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Depois de ninguém aparecer em protesto, grupo organiza novo ato em defesa de Marcelo Pesseghini

Página que questiona a investigação tem mais de 25 mil seguidores

São Paulo|Do R7

Grupo questiona investigação da chacina de PMs
Grupo questiona investigação da chacina de PMs Grupo questiona investigação da chacina de PMs

Depois de um protesto em que ninguém foi, o grupo "Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini" convoca uma nova manifestação, no próximo domingo (25), em defesa da inocência do garoto de 13 anos suspeito de ter matado os pais, a avó e a tia-avó, na Brasilândia, zona oeste de São Paulo. 

O novo protesto foi anunciado em um evento no Facebook e está marcado para as 15h, no vão do Masp, na avenida Paulista. A manifestação tinha apenas 42 confirmações até a publicação desta reportagem. 

O primeiro ato, convocado para o dia 16, em frente ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), teve 805 confirmações, mas ninguém compareceu. 

Para o ato do próximo domingo, os organizadores pedem que os manifestantes vistam roupas brancas e levem cartazes expressando dúvidas quanto à investigação do caso, ocorrido no dia 5. 

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O grupo "Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini" tem mais de 25 mil seguidores no Facebook. A página contesta a linha de investigação da polícia que indica Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, como principal suspeito de ter matado seus pais — ambos policiais militares —, avó e tia e cometido suicídio.

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A página do grupo contrapõe a versão da polícia com trechos de depoimentos de vizinhos e familiares. A responsável pela iniciativa prefere não se identificar, mas em uma mensagem ela diz ser "uma mãe indignada com tamanho absurdo" e em outra "uma cidadã comum", sem ligações com a família das vítimas. A mulher afirma que a revolta com a falta de esclarecimento sobre o caso a fez abrir a página.

Investigação

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A Polícia Civil já ouviu 34 pessoas e disse que não descarta outras linhas de investigação, mas que até o momento, a possibilidade mais forte é de que Marcelo, filho do casal, tenha planejado matar a família. O inquérito continua aberto. 

Na última terça-feira (20), três colegas de Marcelo prestaram depoimento no DHPP. Segundo a investigação, eles integravam um grupo de meninos que também tinham vontade de matar os pais. 

No depoimento de um dos colegas do garoto, foi confirmada a informação de que ele também tinha o desejo de matar a diretora do colégio onde estudava.

Por outro lado, após o major da reserva e deputado estadual Olímpio Gomes (PDT) confirmar a declaração do chefe da militar Andréia Bovo Pesseghini sobre uma suposta denúncia feita por ela sobre colegas de trabalho envolvidos em atividades criminosas, a Corregedoria da PM declarou que vai investigar o assunto.

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