Dono da moto aquática diz que não quer mais ter veículo aquático após tragédia
Reprodução Record TVO DJ Henrique de Ferraz, proprietário da moto aquática conduzida por uma jovem que colidiu com outro veículo aquático, provocando a morte do empresário André Felipe Gonçalves, de 24 anos, negou a participação no acidente que ocorreu na represa Billings, em São Paulo.
O ex-piloto de moto André Felipe Gonçalves morreu após colidir com uma moto aquática conduzida pela jovem na represa. Na colisão, ele caiu, desmaiou e se afogou.
O DJ foi chamado pela polícia para prestar esclarecimento. "Nem ele nem ela quiseram atropelar um ao outro. Realmente foi uma batida. Me perguntei 'como assim?' Elas vinham de uma direção e ele vinha de outra. Pensei que não era possível eles baterem", afirmou.
Henrique afirma que tentou socorrer o piloto ainda dentro de água. "Na hora que eu vi, fui nadando até ele sem colete. Chegou uma lancha comigo e colocamos ele no barco e chamamos o resgate."
A jovem que conduzida a moto aquática foi indiciada por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Segundo o DJ, ela pegou a moto aquática sem a permissão dele. Ela sabia pilotar, segundo ele, mas não tinha habilitação. "Eu saí e quando voltei, elas não estavam mais."
"Fiquei com um trauma disso. Prefiro nem ter mais (a moto). Tinha para uma diversão, mas depois dessa tragédia, não quero mais", afirmou o DJ.
Entenda o caso
O jovem comerciante, ex-piloto de moto André Felipe Gonçalves, de 24 anos, morreu em um acidente de moto na represa Billings, em São Paulo. O veículo bateu em outro conduzido por duas jovens que teriam pego o veículo emprestado.
Depois de um domingo trabalhando, o jovem havia tirado a segunda-feira de folga, em São Bernardo do Campo. 'Ele tirou duas horas para ir na represa descansar um pouco e se divertir. Nesse divertimento aconteceu essa tragédia", disse Avilmar Gonçalves, pai do jovem que morreu.
André e um amigo bateram de frente com a moto ocupada pelas jovens. Após a colisão, André desmaiou e se afogou, quando o resgate chegou ele já estava sem vida. "O impacto foi tão forte que ele já caiu na água apagado", disse o pai. O amigo quebrou a perna e foi levado para o hospital.
As jovens participavam de uma festa às margens da represa. Na delegacia, a jovem admitiu que pilotava sem a habilitação e foi detida. Ela saiu de são josé dos campos, no interior, apenas para participar da festa.
As duas motos aquáticas foram periciadas pela Marinha. A jovem pagou uma fiança no valor de R$ 50 mil reais e foi solta.