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Doria diz endossar carta do PSDB que pede a permanência de Leite

Governador do Rio Grande do Sul pode mudar de partido depois da derrota nas prévias do PSDB para candidatura à Presidência

São Paulo|

João Doria não assinou carta do PSDB para que governador fique no partido
João Doria não assinou carta do PSDB para que governador fique no partido João Doria não assinou carta do PSDB para que governador fique no partido

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste sábado (19) que endossa a carta formulada pela cúpula do PSDB com o objetivo de pressionar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a não deixar a legenda. Com elogios à gestão do gaúcho, Doria afirmou que Leite é "jovem, competente e sério", disse esperar que ele tenha um "final de semana de reflexão", que o apelo "toque seu coração" e que se decida por permanecer na sigla.

A ausência da assinatura de Doria na carta, divulgada na última sexta-feira (18), chamou atenção. Em entrevista coletiva no hospital Pérola Byington, em São Paulo, o governador justificou-se dizendo que havia pedido ao presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, que assinasse o documento. "Quando assina o presidente, ele assina em nome de todos nós."

Nas últimas semanas, Leite tem sinalizado que pode concorrer à disputa pelo Palácio do Planalto. Derrotado por Doria nas prévias do seu partido, o dirigente gaúcho tem sido sondado pelo PSD de Gilberto Kassab para ser o nome da sigla na disputa.

Em uma tentativa de pressionar o governador gaúcho a permanecer no PSDB, tucanos tornaram a carta pública, apelando pela sua permanência na sigla. O documento foi assinado por 28 tucanos — senadores, deputados e ex-presidentes do partido e um governador. Entre eles estão nomes importantes do PSDB, como o presidente da legenda, Bruno Araújo, os senadores José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE) e os ex-presidentes do PSDB Aécio Neves, José Aníbal, Teotônio Vilela Filho e Pimenta da Veiga.

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Aliados regionais de Eduardo Leite, os deputados gaúchos Lucas Redecker e Daniel Trzeciak também endossaram o apelo pela permanência.

Leite

Em resposta, Leite disse que ficou "sensibilizado" com a carta pública. Questionado pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se sua resposta indicava que ele pretende permanecer no PSDB, o governador respondeu que "continua o diálogo".

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Embora venha indicando disposição de aceitar o convite de Kassab, Leite disse na quarta-feira (16) que ainda tem tempo para tomar a decisão e que é preciso apoio político a sua eventual candidatura.

"Vou usar a pista toda, temos pista ainda. O pessoal diz 'é pouco tempo, você não tem mais tempo, faltam 14 dias para tomar a decisão'. Então, vou usar o tempo que eu tenho disponível até onde eu achar que é o limite para tomar essa decisão, porque não depende apenas de mim. A minha disposição é conhecida", afirmou o tucano.

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