Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Doria paga R$ 55 a 700 mil alunos de baixa renda com aulas suspensas

Quantia será paga mensalmente enquanto aulas da rede estadual estiverem interrompidas. Segundo o governo, serão R$ 40,5 milhões por mês

São Paulo|Do R7

Doria anuncia medidas para ajudar alunos que estão com aulas suspensas
Doria anuncia medidas para ajudar alunos que estão com aulas suspensas Doria anuncia medidas para ajudar alunos que estão com aulas suspensas

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou no início da tarde desta quarta-feira (25), que o programa Merenda em Casa vai atender 700 mil estudantes mais vulneráveis matriculados na rede pública com R$ 55 por mês às famílias. Os repasses serão realizados enquanto as aulas estiverem suspensas no estado.

Leia mais: Doria antecipa vacinação contra gripe para agentes de segurança

A medida faz parte de uma série adotada pelo governo do estado para conter o avanço do novo coronavírus e terá início, segundo Doria, no dia 1º de abril. O governo pagará R$ 55 por mês as famílias de 700 mil alunos. Segundo ele, o valor do investimento é de R$ 40,5 milhões por mês e deverá chegar a mais de 20% dos 3,5 milhões de alunos da rede.

A medida, de caráter emergencial, ocorre em virtude da suspensão das aulas em todas as 5,4 mil escolas da rede estadual de São Paulo desde segunda-feira (23), como forma de conter a propagação do novo coronavírus.

Publicidade

Leia mais: Covas anuncia doação de empresas de 100 leitos de observação para SP

"A medida vai perdurar enquanto as aulas estiverem suspensas. É uma medida protetiva, de atenção às famílias e às crianças mais vulneráveis do nosso Estado. O valor é suficiente para comprar uma cesta básica", afirmou Doria.

Publicidade

Segundo o governo, serão atendidos os estudantes cujas famílias recebem o Bolsa Família, bem como aqueles que vivem em condição de extrema pobreza, de acordo com o Cadastro Único do Governo Federal.

"Além de um direito, a merenda escolar é uma garantia de capacidade para o pleno desenvolvimento dos estudantes”, disse Rossieli Soares, secretário da Educação.

Publicidade

Leia mais: Prefeitura de SP reduz circulação de ônibus durante surto da covid-19

Para identificar os alunos, o governo afirmou que haverá um cruzamento de dados entre as bases da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Desta forma, as duas Secretarias poderão identificar alunos em extrema pobreza inseridos no Cadastro Único, sejam eles beneficiários do Bolsa Família ou não. 

O valor será repassado pela Secretaria da Educação para a Secretaria de Desenvolvimento Social, que fará o repasse às famílias. "Esta ação vai evitar, por exemplo, que um aluno que ainda não tenha CPF e seu responsável indicado na matrícula na rede estadual não esteja inserido no Cadastro Único deixe de ser beneficiado”, explicou Soares.

Com o pagamento do auxílio, o Governo de São Paulo quer garantir que os alunos mais vulneráveis, que se alimentam diariamente das refeições servidas nas escolas, não fiquem desassistidos.

A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), estuda uma alternativa de aproveitar os alimentos perecíveis destinados para a merenda que estão estocados nas escolas.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.