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Enfermeiro diz que não atendeu a vigia por medo de assalto; MP vai investigar omissão de socorro

Vítima agonizou uma hora na frente de hospital e morreu após ser socorrido por bombeiros

São Paulo|Com R7

Vigia Nelson França, de 48 anos, morreu após agonizar mais de uma hora na frente de hospital
Vigia Nelson França, de 48 anos, morreu após agonizar mais de uma hora na frente de hospital Vigia Nelson França, de 48 anos, morreu após agonizar mais de uma hora na frente de hospital

O enfermeiro Leonardo Brambila Santos, de 26 anos, disse à Polícia Civil que o medo de ser assaltado fez com que ele ignorasse os pedidos de ajuda do vigia Nelson França, de 48 anos, que agonizou por mais de uma hora no estacionamento do Hospital Santo Expedito, em Itaquera, zona leste de São Paulo. 

Na última sexta-feira (18), França passou mal em uma lotação, foi deixado no estacionamento do hospital e morreu após ser socorrido por bombeiros. A advogada de Santos, entretanto, disse que o enfermeiro não pôde socorrer o vigia porque estava atendendo a um paciente. 

O MP (Ministério Público) instaurou na segunda-feira (21) inquérito civil para apurar a falta de atendimento ao vigia que morreu na porta do Hospital Santo Expedito. A promotoria pediu à diretoria da instituição informações detalhadas sobre o caso. O MP quer esclarecer quais os protocolos adotados de atendimento na hipótese de um paciente, em risco de morte ingressar no estabelecimento sem possuir plano de saúde ou condição financeira para pagamento do serviço e dados de identificação do médico responsável pelo plantão na data do fato, no prazo de 15 dias.

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O MP também expediu ofícios ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e Vigilância Sanitária Estadual para vistoria do local, no prazo de 30 dias.

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