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Escolas do Morumbi viram "fortaleza" para proteger estudantes

Sensores de presença e adesivos identificadores nos carros são algumas das medidas tomadas

São Paulo|Do R7

José Carlos Farias é o chefe da segurança do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, onde carros só entram com identificação
José Carlos Farias é o chefe da segurança do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, onde carros só entram com identificação José Carlos Farias é o chefe da segurança do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, onde carros só entram com identificação

Para manter os alunos longe da violência no bairro do Morumbi, os colégios da região se tornaram verdadeiras fortalezas com sistemas de segurança cada vez mais modernos e precisos, que vão de sensores de movimento a adesivagem de carros com códigos identificadores de alunos.

Chegar próximo à porta de algumas unidades não é tarefa fácil. O cenário visto normalmente na porta de colégios de crianças e adolescentes aguardando os pais é trocado por baias que recebem os veículos em fila ou guaritas com seguranças que pedem documento de identificação.

O Colégio Nossa Senhora do Morumbi é uma das escolas que adotaram um sistema aprimorado de monitoramento e acesso. O responsável pela segurança, José Carlos de Farias, trabalha há 30 anos no colégio. Durante todos esses anos, Farias acompanhou a implantação do sistema que hoje conta com identificação de veículos, sensores de presença, um efetivo de 15 homens (de 9 ou 10 por turno), monitoramento 24 horas e uma guarita há 480 metros da entrada do prédio.

— Cerca de 5% apenas dos nossos alunos saem a pé. Para eles nós fazemos recomendações para ficarem atentos até a ida para casa. Além disso, o aluno só sai sozinho com a autorização por escrito dos pais.

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Outro colégio na região, de fora, não parece uma escola. Apenas um grande portão com segurança reforçada, que poderia facilmente passar por um condomínio de prédios de luxo, é a indicação de que há algum movimento. O chefe de segurança, que pediu para não ser identificado e nem que o nome da escola fosse divulgado, conversou com o R7 e explicou um pouco sobre o sistema de segurança do colégio.

— Atendemos os filhos de pessoas com alto poder aquisitivo. Você pode ver que nem placa na porta nós temos. Para manter a segurança, contamos com até 42 agentes, entre eles, alguns armados, durante 24 horas, alarmes, câmeras e sensores de movimento.

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Luiz Carlos Rodrigues é motorista de transporte escolar que atende ao Colégio Porto Seguro, no Morumbi. Rodrigues conta que notou o aumento de homens fazendo a segurança das imediações das escolas do bairro.

— Mesmo nos lugares mais tranquilos da região, é comum ver uma grande quantidade de seguranças. Ainda mais com essa onda de violência. Os pais ficam com medo. As escolas estão certas.

A reportagem entrou em contato com o Colégio Porto Seguro que informou que "não mede esforços para realizar melhorias internas" e que, por política interna, não pode divulgar valores de investimentos. 

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