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Esquartejador de Higienópolis: decomposição da cabeça dificulta reconhecimento, diz delegado

Confirmação da identidade depende de exame de DNA, que deve ficar pronto em até 30 dias

São Paulo|Márcia Francês, do R7

Cabeça foi encontrada na praça da Sé na última quinta-feira
Cabeça foi encontrada na praça da Sé na última quinta-feira Cabeça foi encontrada na praça da Sé na última quinta-feira

Após a descoberta de partes de um corpo encontradas em Higienópolis e na praça da Sé, regiões do centro de São Paulo, várias famílias já foram ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) tentar localizar parentes desaparecidos. Segundo o delegado Itagiba Franco, na maioria dos casos, as características da pessoa sumida e da vítima eram totalmente diferentes. 

Até agora, apenas um caso foi levado adiante pelos policiais: um homem de aproximadamente 55 anos, que desapareceu há cerca de um mês. Ele tem muitas semelhanças com a cabeça encontrada na praça da Sé, na última quinta-feira (27), como conta o delegado. 

— Tentamos um reconhecimento com aqueles que se propuseram a olhar a cabeça. Não houve uma afirmativa 100% se é ou não, isso devido ao estado que se encontra [a cabeça], muito deteriorada. Há pontos positivos e há pontos negativos. 

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Entre as características similares entre a vítima e a pessoa desaparecida estão o bigode, o cabelo e a sobrancelha. Os familiares foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para fornecer material genético para um exame de DNA. O teste deve ficar pronto entre 20 e 30 dias, de acordo com Itagiba Franco. 

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O caso

Um morador de rua vasculhava um lixo na esquina das ruas Sergipe e Sabará, por volta de 9h de domingo (23), quando encontrou as primeiras partes do corpo — pernas e braços. Os dedos das mãos teriam sido cortados para dificultar a identificação da vítima.

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Mais tarde, às 12h30, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi localizado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, próximo ao Cemitério da Consolação. A pele foi aparentemente retirada para evitar o reconhecimento de tatuagens ou sinais. Pouco tempo depois, na rua da Consolação, também perto do cemitério, foram encontradas as coxas envoltas em saco plástico, amarrados com durex e fita crepe.

A cabeça também foi encontrada por um morador de rua na praça da Sé. Ele procurava comida na região quando encontrou essa parte do corpo dentro de um saco.

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