O Estado de São Paulo registrou, em 2017, 359 notificações sobre quedas de balões. O número representa 52% dos incidentes do tipo notificados no País. Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aéreos), foram 678 casos no total.
Junho, mês de festas juninas, lidera o ranking de ocorrências, com 87 quedas.
O levantamento aponta que o segundo mês em que mais casos foram registrados foi setembro, com 64 casos, seguido por julho, com 48 casos.
O balão que fechou o aeroporto do Campo de Marte na manhã da última quarta-feira (15) e caiu no telhado de uma residência na rua Tucuna, 132, em Perdizes, é o 87°balão cuja queda foi registrada pelo Cenipa na capital paulista em 2017.
Segundo a Infraero, o aeroporto ficou fechado para pousos e decolagens das 7h35 às 7h51 e às 7h52 houve a inversão de cabeceira da pista e o aeroporto foi reaberto. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma equipe foi direcionada para a rua Tucuna para conter um princípio de incêndio, que foi controlado rapidamente.
Segundo levantamento feito pelo R7 baseado em dados sobre o risco baloeiro, disponibilizados pelo Cenipa, São Paulo é a segunda cidade do Estado que registrou mais notificações sobre queda de balões, perdendo apenas para Guarulhos que registrou 109 casos em 2017. Em terceiro lugar ficou a cidade de Campinas, com 73 registros.
Em quarto lugar, Bragança paulista registrou 27 casos enquanto Jundiaí 21, ficando com a quinta colocação. A lista continua com Piracicaba, com 12 registros, Adamantina com seis, Rio Claro com quatro e Pirassununga com três casos. Dividindo a décima colocação da lista com dois registros estão São José dos Campos, São Bernardo do Campo, Jaguariúna e Itupeva. E por fim, na décima primeira colocação com um registro em cada cidade estão os municípios de Itanhaém, Guaratinguetá, Jaborandi, Francisco Morato, Gabriel Monteiro, Itu, Itápolis, Ribeirão preto, Presidente Prudente e São Pedro.
*Com a supervisão de Alvaro Magalhães, editor do R7.