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Estudantes fazem vigília em frente a escola onde professora foi morta, em São Paulo

Os manifestantes começaram a se reunir às 9h desta terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro, com roupas brancas

São Paulo|Do R7

Escola Estadual Thomazia Montoro foi alvo de ataque nesta segunda-feira (27)
Escola Estadual Thomazia Montoro foi alvo de ataque nesta segunda-feira (27) Escola Estadual Thomazia Montoro foi alvo de ataque nesta segunda-feira (27)

Os alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro farão uma vigília em frente ao colégio, localizado no bairro da Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo, para pedir paz e segurança. Na segunda-feira (27), a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu e outras cinco pessoas ficaram feriadas após serem esfaqueadas por um aluno de 13 anos, que planejava um ataque na instituição de ensino.

A vigília, organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), está marcada para começar às 9h da manhã desta terça-feira (28).

Os manifestantes irão vestidos de branco e devem se somar a Vigília Sou da Paz, mostrando solidariedade à comunidade e compromisso com escolas sem violência.

O caso

Um adolescente, de 13 anos, atacou esfaqueou quatro professores e dois alunos na Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na rua Doutor Adolfo Melo Júnior, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27). O ataque ocorreu por volta das 7h30, quando as aulas já tinham começado.

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A professora de ciências esfaqueada pelo aluno, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela era funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz, e, desde 2013, passou a se dedicar ao ensino de crianças.

Pais de estudantes ouvidos pela reportagem contam que teriam ocorrido brigas entre alunos na última semana. O autor dos ataques teria sido um dos envolvidos e a professora Elizabeth, vítima do atentado, teria sido uma das que separaram os conflitos.

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Investigações

A polícia acredita que o adolescente tenha premeditado o crime. Ele teria feito postagens nas redes sociais em que informava que "se vingaria". Uma aluna explicou que a briga entre os dois estudantes envolvidos começou na semana passada, e ontem o agressor teria levado uma faca para se vingar.

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou na tarde desta segunda-feira (27), que o adolescente de 13 anos que cometeu um atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro, que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas, falou sobre o crime no Twitter.

O chefe da segurança paulista também declarou que a polícia vai apurar se houve ajuda ou participação e se outras pessoas sabiam que ele planejara o ato.

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