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Estupro 'reflete' o que acontece fora da USP, diz reitor

Zago afirmou que a instituição tem tomado todas medidas necessárias para investigar os casos

São Paulo|Do Estadão Conteúdo

O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Marco Antonio Zago, disse nesta segunda-feira (24), que a instituição tem tomado todas as medidas necessárias para investigar as denúncias de violência entre alunos, como as de abusos sexuais na FMUSP (Faculdade de Medicina). Segundo ele, a violência acontece dentro da USP como em qualquer outro local da sociedade.

As denúncias, para Zago, "devem ser tratadas com a devida atenção, tanto pela universidade, por seus aspectos educativos, quanto pelo Ministério Público, no que diz respeito a crimes". Após a repercussão negativa dos relatos de estudantes, a condução da crise tem ficado a cargo da direção da FMUSP. A reitoria diz respeitar a autonomia da unidade e evita se manifestar sobre o caso.

Ainda segundo Zago, a reitoria não está "absolutamente" sendo omissa na apuração dos casos e "tudo que a universidade pode fazer, ela deve fazer e está fazendo". O dirigente não detalhou, porém, quais foram as providências tomadas.

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Zago disse que os episódios refletem a insegurança que há fora dos muros da USP. "A Universidade de São Paulo, por sua enorme extensão e tamanho, tem ocorrências como em qualquer local da sociedade", afirmou, após um seminário sobre os 80 anos da instituição.

Apuração

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A Comissão de Direitos Humanos da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) realiza nesta terça-feira (25), a segunda audiência pública sobre denúncias de violência sexual na FMUSP. O diretor da unidade, José Otávio Costa Auler Junior, convidado novamente a comparecer, já informou que não vai. Ele quer esperar a reunião da congregação, órgão máximo da faculdade, para se manifestar.

Na semana retrasada, duas alunas relataram, na primeira audiência pública, terem sido estupradas em festas da faculdade. O Ministério Público investiga pelo menos oito casos de estupro ocorridos na unidade.

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