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Ex-PMs acusados de matar publicitário em blitz são absolvidos

Policiais alegaram terem confundido celular de vítima com arma, em 19 de julho de 2012

São Paulo|Do R7

O publicitário morreu baleado ao não parar em blitz em 2012
O publicitário morreu baleado ao não parar em blitz em 2012 O publicitário morreu baleado ao não parar em blitz em 2012

Os três ex-policiais militares acusados de matarem o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, em julho de 2012, foram absolvidos. O julgamento realizado no Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital, começou na terça-feira (25) e terminou por volta das 19h desta sexta-feira (28).

Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), apenas um dos policiais foi condenado a seis anos e 20 dias de detenção em regime aberto por fraude processual. De acordo com a Justiça, o agente adulterou a cena do crime.

A denúncia foi feita em agosto de 2013. A promotoria sustentou que os policiais agiram com intenção de matar a vítima. Em outubro do mesmo ano, a Polícia Militar expulsou os soldados Robson Tadeu do Nascimento Paulino, Luis Gustavo Teixeira Garcia e o 3º sargento Adriano Costa da Silva.

A corporação entendeu que eles cometeram "atos atentatórios à Instituição e ao Estado, aos Direitos Humanos fundamentais e desonrosos, consubstanciando transgressão disciplinar de natureza grave".

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O caso

O publicitário foi morto com dois tiros no dia 19 de julho de 2012 depois de uma abordagem de três policiais militares na avenida das Corujas, próximo à praça do Pôr-do-Sol, na Vila Madalena, zona oeste da capital.

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De acordo com a PM, o publicitário foi baleado porque os agentes confundiram o celular que ele carregava com uma arma. A polícia ainda afirmou que Aquino deixou de parar em uma blitz, motivo pelo qual foi perseguido.

O publicitário não tinha antecedentes criminais e não foram encontradas armas em seu carro — apenas 50 gramas de maconha. Os três policiais envolvidos na ação tinham entre 26 e 30 anos.

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