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Familiares e amigos de vítimas iniciam homenagens um ano após trágedia na Boate Kiss

Evento começou nessa segunda-feira (20) com caminhada silenciosa e missa

São Paulo|Do R7, com Agência Brasil

A uma semana de completar um ano da tragédia de Santa Maria, cerca de 300 familiares e amigos deram início, nesta segunda-feira (20), a uma série de homenagens às 242 vítimas do incêndio na Boate Kiss. Pela manhã, eles promoveram caminhada silenciosa da Igreja Nossa Senhora de Fátima até o Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira, onde o arcebispo do município, dom Helio Rupert, celebrou uma missa.

Emocionado, o presidente da AVTSM (Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria), Adherbal Ferreira, disse que o ato foi importante para chamar a atenção do poder público.

— Não podemos deixar cair no esquecimento. Viemos aqui homenagear nossos filhos e cobrar mudanças.

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O coral da Universidade Federal de Santa Maria participou da celebração, marcada também por pedidos de justiça. Com faixas, cartazes e camisetas, familiares levaram fotos dos jovens e pediam punição aos acusados. Ninguém está preso. Os quatro principais acusados, os sócios da boate, Elissandro Calegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo, Luciano Augusto Bonilha Leão, foram soltos em maio.

Também em memória dos jovens mortos no incêndio, ocorrerá a partir deste sábado (25) o 1º Congresso Internacional Novos Caminhos, que debaterá a prevenção e a segurança para que não acorram novas tragédias. O encontro terminará no dia 27, quando o incêndio da Kiss completa um ano. O dia será dedicado a uma série de homenagens.

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O incêndio na Boate Kiss ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, causando a morte de 242 pessoas e deixando mais de 620 feridas. O fogo começou durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando um dos músicos acendeu um artefato pirotécnico no palco. A espuma usada para abafar o som do ambiente era imprópria para uso interno e produziu substâncias tóxicas, como cianeto, o que causou a maioria das mortes. A boate funcionava com documentação irregular e estava superlotada.

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