O 5º Ato contra a Copa do Mundo em São Paulo, que aconteceu nesta terça-feira (15), terminou com 54 pessoas detidas, a grande maioria dentro da estação Butantã do Metrô, na zona oeste da capital
Daia Oliver/R7
Os manifestantes tinham saído em passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, por volta das 19h30, e
acessaram as avenidas Rebouças, Eusébio Matoso e Francisco Morato, em direção ao Butantã
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Já no final do protesto, enquanto
a multidão se dispersava – boa parte dela caminhava em direção à estação
Butantã –, alguns mascarados começaram a quebrar os vidros de uma agência do
banco Santander, na avenida Vital Brasil
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A
PM reagiu com bombas de efeito moral para dispersar o grupo que depredava o banco e começou uma correria generalizada. Um grupo entrou correndo na
estação Butantã e policiais foram atrás
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Um dos manifestantes foi detido em uma das escadas e algemado com lacre plástico
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Outro manifestante foi dominado por um dos policiais militares no corredor da estação
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Ainda não havia informação sobre quantas pessoas ficaram feridas na confusão
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O grupo de manifestantes detido na estação Butantã foi levado em três ônibus para a delegacia
Fernando Mellis
Antes da depredação do banco, outra confusão já havia rolado na ponte Eusébio Matoso, quando um manifestante atirou um rojão contra policiais
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No início de protesto, cerca de 1.000 manifestantes se reuniram no vão livre do Masp , na avenida Paulista
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Os manifestantes, que enfrentaram frio e chuva nesta 5ª edição do protesto, utilizavam faixas e cartazes para criticar a atuação da Fifa
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Intitulado "Se não tiver
Saúde não vai ter Copa", o evento foi organizado pelo Facebook, onde cerca de 5.000 pessoas confirmam presença
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O número de manifestantes desta edição foi semelhante ao do 4ª ato, realizado no dia 27 de março
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A Polícia Militar não quis
divulgar antecipadamente o efetivo que acompanharia a manifestação
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Em nota, a corporação esclareceu "que desenvolve planejamento
estratégico específico para cada um dos atos, empenhando o efetivo
necessário para cada ocasião buscando com isso garantir o direito
constitucional à livre manifestação do pensamento, assim como, a
manifestação da segurança pública"