Sempre com os cabelos presos apoiados no ombro direito, calça comprida e sapato baixo, Elize acompanhava os depoimentos com as mãos em cima das pernas, com olhar fixo para o chão. Logo no primeiro dia, a acusada chorou algumas vezes antes mesmo do início dos depoimentos. Com um lenço de papel nas mãos, enxugava as lágrimas e chegou a tomar água com açúcar preparada pela advogada
Mister Shadow/Asi/Estadão Conteúdo
A defesa disse que Elize estava ansiosa para o julgamento e sabia da importância desse momento para seu futuro e para, possivelmente, poder ver a filha Helena, hoje com cinco anos, novamente — desde que foi presa Elize não viu mais a criança, que está com os avós paternos
Nelson Antoine/Framephoto/Estadão Conteúdo
Ao longo dos testemunhos ouvidos no plenário, Elize se emocionava nos momentos em que se falava de sua vida e seu passado e quando a filha era mencionada. Não olhava as imagens exibidas no telão do plenário e chegou a pedir para sair quando fotos do corpo do marido foram mostradas aos jurados
Mister Shadow/Asi/Estadão Conteúdo
Em alguns momentos, Elize lia apostilas com material trazido pela defesa enquanto ouvia os depoimentos. Ela também cochichava com os advogados diversas vezes e chegou a escrever alguns recados para os defensores para se comunicar melhor com eles
Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo
No dia de seu interrogatório, no domingo (4), a acusada estava com a voz calma e tom de voz baixo. Suas respostas eram claras e ela voltou a se emocionar nos momentos em que falou de seu passado como garota de programa, quando falava da filha e da família e nos momentos em que descrevia as agressões verbais e humilhações que ouvia do marido