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Detentos praticam ioga em busca de saúde dentro de presídio em SP

Oficina é dada por professor indiano há sete meses no CDP de Pinheiros II. Proposta é expandir o curso para outras penitenciárias paulistas

São Paulo|Do R7

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Detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros II, na zona oeste de São Paulo, recorrem quinzenalmente a prática da ioga, ensinada por um professor que veio especialmente da Índia, em busca de uma melhora do corpo e da mente. A oficina ocorre com 15 presos e tem a duração de uma hora
É lecionado posturas, gestos, técnicas de controle respiratório, domínio de músculos e órgãos, além de exercícios de purificação. A aula é ministrada em inglês e um intérprete auxilia na tradução
A vertente que ali é ensinada há sete meses é a Hatha, a mais popular no Ocidente, e a qual possui significado de união entre corpo e espírito. É lecionado, então, posturas, gestos, técnicas de controle respiratório, domínio de músculos e órgãos, além de exercícios de purificação
A oficina é esperada ansiosamente pelos detentos, que chegam a dividir uma cela de 14 metros quadrados com outros 36 colegas. A pressão que se tem dentro deste ambiente é gigante, e a ioga tem ajudado a aliviar o estresse e o pensamento de tormento
A diretora de saúde da ala penitenciária, Eliane de Souza, explica que houve, sim, melhora de bem-estar dos detentos que praticam a milenar disciplina indiana. Ela observou que, no período de sete meses, o comportamento destes alunos se destoou dos demais. Hoje em dia são mais leves, não se envolvem em brigas nem confusões, tem uma leveza de ser, além de terem tato e gentileza. E ela vai além. “Muitos queixavam de depressão, de angústia. Hoje, como fazem exercícios mentais também, as queixas são outras. Eles pedem mais aulas de ioga”, ri
Um dos alunos, José Carlos Salles dos Santos Filho, de 42 anos, relatou que houve melhoras no sistema excretor. Ele conta que tinha dificuldades para defecar, mas que atualmente consegue ir ao banheiro de dois em dois dias — antes, era uma vez por semana, às vezes, nem isso
Outro preso que também faz a oficina é o advogado Sérgio Barbosa de Almeida, de 49 anos. O ambiente em que vive há um ano e três meses é desafiador, segundo conta. Além deste obstáculo, ele enfrenta dores quase que diárias provocadas pela hérnia de disco, mas que, há sete meses, tem visto diminuir. “A minha coluna está bem melhor hoje por causa da ioga. Eu consigo trabalhar o meu corpo e a minha respiração, e isso impacta diretamente nas minhas vértebras”
O professor indiano Sanjay Kumar, de 42 anos, conta que também aprende com os alunos. “É um desafio muito grande”, responde. “Nunca dei aula para detentos anteriormente, então está sendo interessante, pois é uma troca bem rica”, diz.  Ao seu lado, Puja Kaushik, diretora do Centro Indiano, informa que pretende expandir a oficina para outros presídios paulistas

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Detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros II, na zona oeste de São Paulo, recorrem quinzenalmente a prática da ioga, ensinada por um professor que veio especialmente da Índia, em busca de uma melhora do corpo e da mente. A oficina ocorre com 15 presos e tem a duração de uma hora
É lecionado posturas, gestos, técnicas de controle respiratório, domínio de músculos e órgãos, além de exercícios de purificação. A aula é ministrada em inglês e um intérprete auxilia na tradução
A vertente que ali é ensinada há sete meses é a Hatha, a mais popular no Ocidente, e a qual possui significado de união entre corpo e espírito. É lecionado, então, posturas, gestos, técnicas de controle respiratório, domínio de músculos e órgãos, além de exercícios de purificação
A oficina é esperada ansiosamente pelos detentos, que chegam a dividir uma cela de 14 metros quadrados com outros 36 colegas. A pressão que se tem dentro deste ambiente é gigante, e a ioga tem ajudado a aliviar o estresse e o pensamento de tormento
A diretora de saúde da ala penitenciária, Eliane de Souza, explica que houve, sim, melhora de bem-estar dos detentos que praticam a milenar disciplina indiana. Ela observou que, no período de sete meses, o comportamento destes alunos se destoou dos demais. Hoje em dia são mais leves, não se envolvem em brigas nem confusões, tem uma leveza de ser, além de terem tato e gentileza. E ela vai além. “Muitos queixavam de depressão, de angústia. Hoje, como fazem exercícios mentais também, as queixas são outras. Eles pedem mais aulas de ioga”, ri
Um dos alunos, José Carlos Salles dos Santos Filho, de 42 anos, relatou que houve melhoras no sistema excretor. Ele conta que tinha dificuldades para defecar, mas que atualmente consegue ir ao banheiro de dois em dois dias — antes, era uma vez por semana, às vezes, nem isso
Outro preso que também faz a oficina é o advogado Sérgio Barbosa de Almeida, de 49 anos. O ambiente em que vive há um ano e três meses é desafiador, segundo conta. Além deste obstáculo, ele enfrenta dores quase que diárias provocadas pela hérnia de disco, mas que, há sete meses, tem visto diminuir. “A minha coluna está bem melhor hoje por causa da ioga. Eu consigo trabalhar o meu corpo e a minha respiração, e isso impacta diretamente nas minhas vértebras”
O professor indiano Sanjay Kumar, de 42 anos, conta que também aprende com os alunos. “É um desafio muito grande”, responde. “Nunca dei aula para detentos anteriormente, então está sendo interessante, pois é uma troca bem rica”, diz.  Ao seu lado, Puja Kaushik, diretora do Centro Indiano, informa que pretende expandir a oficina para outros presídios paulistas

Detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros II, na zona oeste de São Paulo, recorrem quinzenalmente a prática da ioga, ensinada por um professor que veio especialmente da Índia, em busca de uma melhora do corpo e da mente. A oficina ocorre com 15 presos e tem a duração de uma hora

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