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Em letra de música, funkeiro morto durante show fala das dificuldades de quando começou a carreira

MC Daleste morreu após ser baleado na barriga, em uma apresentação na cidade de Campinas

São Paulo|Do R7

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Baleado durante um show, na cidade de Campinas, na noite de sábado (6), Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, vivia uma ótima fase profissional. Fazia apresentações em diversos locais e era adorado por milhares de pessoas. A página dele no Facebook tem mais de 167 mil seguidores. Com apenas 20 anos, o jovem compositor relatou na letra de uma música as dificuldades  que viveu na infância e na adolescência e também o preconceito sofrido por cantar funk 
Em Minha história, Daleste dizia já ter passado fome e ter morado em uma casa onde não havia banheiro até os 13 anos. “Lembro como se fosse agora quando abri a geladeira. Não tinha nada para comer e a barriga vazia. Acho que posso conseguir aguentar por mais alguns dias”, diz a letra 
“Eu sou funkeiro sim e disso me orgulho. Levo no peito as cicatrizes do preconceito”, diz outro trecho da música. Daleste também cita na letra que sua agenda de shows está “lotada de lugares” 
Após a notícia da morte, a página do cantor recebeu milhares de mensagens, muitas delas pedindo justiça e lamentando a perda. “Saudade. Pois você ainda tinha muito pela frente. Não se preocupe, você está em um lugar melhor. No céu! Você alcançou bastante, mas poderia ter mais ainda”, escreveu Gyulia Rabelo
Outras pessoas se comoveram com a forma como Daleste foi morto e prestaram solidariedade, como o músico Felipe Ramos. “Apesar de não conhecer o trabalho do ‎MC Daleste e não curtir tanto o funk, como músico, sinto muito pelo falecimento e ainda mais de forma covarde, medíocre e precoce como foi, acabando com a vida de um colega de profissão de forma tão terrível”, disse
“Apesar de não conhecer o trabalho dele, quero dizer que sinto muito e quem fez essa brutalidade irá pagar diante de Deus e dos homens!”, escreveu Grego Lima
Elyel Abade demonstrou indignação com a forma como o funkeiro foi morto. “Não curto funk, mas o que fizeram com você foi uma covardia. Espero que você em paz e que Deus te proteja onde quer que você esteja”, disse.
Como fã, Ruan Paulo prestou uma homenagem ao cantor. “Não sou um MC, mas vou tentar improvisar. Com poucas palavras eu vou te homenagear. Você foi para o céu nessa triste realidade. Funkeiro que é funkeiro sabe quem é de verdade. Um ídolo pra vários, cantando pra geral. Uma fatalidade que não é normal. Mais uma estrela que se partiu pra um lugar melhor. É o Daleste do Brasil. Saudades sempre, lembranças ficarão. A lagrima caindo, sentimento no coração. Ser seu fã, isso eu me orgulho. Sempre estar marcado dia 7 de julho”

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Baleado durante um show, na cidade de Campinas, na noite de sábado (6), Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, vivia uma ótima fase profissional. Fazia apresentações em diversos locais e era adorado por milhares de pessoas. A página dele no Facebook tem mais de 167 mil seguidores. Com apenas 20 anos, o jovem compositor relatou na letra de uma música as dificuldades  que viveu na infância e na adolescência e também o preconceito sofrido por cantar funk 
Em Minha história, Daleste dizia já ter passado fome e ter morado em uma casa onde não havia banheiro até os 13 anos. “Lembro como se fosse agora quando abri a geladeira. Não tinha nada para comer e a barriga vazia. Acho que posso conseguir aguentar por mais alguns dias”, diz a letra 
“Eu sou funkeiro sim e disso me orgulho. Levo no peito as cicatrizes do preconceito”, diz outro trecho da música. Daleste também cita na letra que sua agenda de shows está “lotada de lugares” 
Após a notícia da morte, a página do cantor recebeu milhares de mensagens, muitas delas pedindo justiça e lamentando a perda. “Saudade. Pois você ainda tinha muito pela frente. Não se preocupe, você está em um lugar melhor. No céu! Você alcançou bastante, mas poderia ter mais ainda”, escreveu Gyulia Rabelo
Outras pessoas se comoveram com a forma como Daleste foi morto e prestaram solidariedade, como o músico Felipe Ramos. “Apesar de não conhecer o trabalho do ‎MC Daleste e não curtir tanto o funk, como músico, sinto muito pelo falecimento e ainda mais de forma covarde, medíocre e precoce como foi, acabando com a vida de um colega de profissão de forma tão terrível”, disse
“Apesar de não conhecer o trabalho dele, quero dizer que sinto muito e quem fez essa brutalidade irá pagar diante de Deus e dos homens!”, escreveu Grego Lima
Elyel Abade demonstrou indignação com a forma como o funkeiro foi morto. “Não curto funk, mas o que fizeram com você foi uma covardia. Espero que você em paz e que Deus te proteja onde quer que você esteja”, disse.
Como fã, Ruan Paulo prestou uma homenagem ao cantor. “Não sou um MC, mas vou tentar improvisar. Com poucas palavras eu vou te homenagear. Você foi para o céu nessa triste realidade. Funkeiro que é funkeiro sabe quem é de verdade. Um ídolo pra vários, cantando pra geral. Uma fatalidade que não é normal. Mais uma estrela que se partiu pra um lugar melhor. É o Daleste do Brasil. Saudades sempre, lembranças ficarão. A lagrima caindo, sentimento no coração. Ser seu fã, isso eu me orgulho. Sempre estar marcado dia 7 de julho”

Baleado durante um show, na cidade de Campinas, na noite de sábado (6), Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, vivia uma ótima fase profissional. Fazia apresentações em diversos locais e era adorado por milhares de pessoas. A página dele no Facebook tem mais de 167 mil seguidores. Com apenas 20 anos, o jovem compositor relatou na letra de uma música as dificuldades  que viveu na infância e na adolescência e também o preconceito sofrido por cantar funk 

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