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Em protesto, terminais de ônibus fecham na manhã desta quarta-feira em SP

Motoristas e cobradores pedem mais segurança para trabalhar nas ruas da capital paulista

São Paulo|dmfernandes

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Todos os 29 terminais de ônibus da capital paulista fecharam das 10h às 12h desta quarta-feira (5), segundo confirmou a SPTrans e o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano). O ato ocorreu em protesto contra a falta de segurança dos trabalhadores. Acompanhe a situação da paralisação 
Neste ano, 128 ônibus foram incendiados e 191 foram depredados, segundo o Sindimotoristas. Além disso, em outubro, um condutor morreu queimado em um ataque. "Eu me culparia pelo resto da vida se visse uma pessoa morrer queimada", diz motorista que salvou passageira
No terminal Dom Pedro I, o maior de São Paulo, a movimentação foi tranquila nesta manhã. O repórter Fernando Mellis, do R7, informou que os ônibus pararam pouco antes das 10h e não há muitos passageiros no local. Com bandeiras e carro de som, o protesto foi pacífico 
Domingas de Fátima estava no terminal Dom Pedro I e esperava o fim da paralisação para ir para casa.    — Eu já tinha ouvido que iria parar, mas tive que fazer um exame aqui perto. Moro em Parelheiros e agora o jeito é esperar para voltar para casa
Maria Leite dos Santos também tentava voltar para casa, na zona leste e não sabia ao certo o motivo da paralisação.   — Se for por mais segurança, eu concordo. O jeito é esperar, mesmo
Manoel Edmarcos de Souza ia para o trabalho em São Miguel Paulista, zona leste, e também esperava o fim do ato para pegar ônibus.    — Eu acho que, dificilmente, isso vai resolver a violência. Perdi já duas horas de trabalho aqui no terminal
Sem conseguir chegar ao trabalho por causa da paralisação, Maria de Fátima dos Santos ia voltar para casa.   — Saí de casa, na zona leste, para trabalhar em Moema. Mas agora que não tem ônibus para ir, é um dia perdido. Quando voltar [a circular] vou para casa
Inicialmente, a categoria pretendia parar os ônibus das 10h às 14h, mas, após uma reunião com a cúpula de Segurança Pública do Estado, foi decidido que o ato duraria apenas até as 12h
Entre os resultados dessa reunião, está a criação de uma comissão permanente, envolvendo trabalhadores da categoria, dirigentes sindicais e representantes da SSP, segundo informou Francisco da Silva Filho, que faz parte da direção do Sindmotoristas. — Queimou um ônibus na cidade, estamos reunidos, seja o horário que for, seja o dia que for, para discutir a questão. Acho que isso é importante. Acho que o governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública têm um esquema muito bom de inteligência, de segurança. Com os trabalhadores trazendo ideias e ajudando, creio que o resultado será satisfatório 
O Sindmotoristas contou, nesta manhã, com o apoio de integrantes da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Por volta das 12h desta quarta-feira, alguns ônibus começaram a deixar o terminal Dom Pedro I e a paralisação chegava ao fim
Valdevan Noventa, presidente do Sindmotoristas declarou que espera que este seja o último protesto por esse motivo. No entanto, disse que se os ataques a coletivos não pararem, a categoria irá "radicalizar". — Se isso continuar, essa cidade vai ficar um bom tempo sem transporte. Não é isso que a categoria quer, mas se a situação não se resolver pode haver uma paralisação em tempo integral

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Todos os 29 terminais de ônibus da capital paulista fecharam das 10h às 12h desta quarta-feira (5), segundo confirmou a SPTrans e o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano). O ato ocorreu em protesto contra a falta de segurança dos trabalhadores. Acompanhe a situação da paralisação 
Neste ano, 128 ônibus foram incendiados e 191 foram depredados, segundo o Sindimotoristas. Além disso, em outubro, um condutor morreu queimado em um ataque. "Eu me culparia pelo resto da vida se visse uma pessoa morrer queimada", diz motorista que salvou passageira
No terminal Dom Pedro I, o maior de São Paulo, a movimentação foi tranquila nesta manhã. O repórter Fernando Mellis, do R7, informou que os ônibus pararam pouco antes das 10h e não há muitos passageiros no local. Com bandeiras e carro de som, o protesto foi pacífico 
Domingas de Fátima estava no terminal Dom Pedro I e esperava o fim da paralisação para ir para casa.    — Eu já tinha ouvido que iria parar, mas tive que fazer um exame aqui perto. Moro em Parelheiros e agora o jeito é esperar para voltar para casa
Maria Leite dos Santos também tentava voltar para casa, na zona leste e não sabia ao certo o motivo da paralisação.   — Se for por mais segurança, eu concordo. O jeito é esperar, mesmo
Manoel Edmarcos de Souza ia para o trabalho em São Miguel Paulista, zona leste, e também esperava o fim do ato para pegar ônibus.    — Eu acho que, dificilmente, isso vai resolver a violência. Perdi já duas horas de trabalho aqui no terminal
Sem conseguir chegar ao trabalho por causa da paralisação, Maria de Fátima dos Santos ia voltar para casa.   — Saí de casa, na zona leste, para trabalhar em Moema. Mas agora que não tem ônibus para ir, é um dia perdido. Quando voltar [a circular] vou para casa
Inicialmente, a categoria pretendia parar os ônibus das 10h às 14h, mas, após uma reunião com a cúpula de Segurança Pública do Estado, foi decidido que o ato duraria apenas até as 12h
Entre os resultados dessa reunião, está a criação de uma comissão permanente, envolvendo trabalhadores da categoria, dirigentes sindicais e representantes da SSP, segundo informou Francisco da Silva Filho, que faz parte da direção do Sindmotoristas. — Queimou um ônibus na cidade, estamos reunidos, seja o horário que for, seja o dia que for, para discutir a questão. Acho que isso é importante. Acho que o governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública têm um esquema muito bom de inteligência, de segurança. Com os trabalhadores trazendo ideias e ajudando, creio que o resultado será satisfatório 
O Sindmotoristas contou, nesta manhã, com o apoio de integrantes da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Por volta das 12h desta quarta-feira, alguns ônibus começaram a deixar o terminal Dom Pedro I e a paralisação chegava ao fim
Valdevan Noventa, presidente do Sindmotoristas declarou que espera que este seja o último protesto por esse motivo. No entanto, disse que se os ataques a coletivos não pararem, a categoria irá "radicalizar". — Se isso continuar, essa cidade vai ficar um bom tempo sem transporte. Não é isso que a categoria quer, mas se a situação não se resolver pode haver uma paralisação em tempo integral

Todos os 29 terminais de ônibus da capital paulista fecharam das 10h às 12h desta quarta-feira (5), segundo confirmou a SPTrans e o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano). O ato ocorreu em protesto contra a falta de segurança dos trabalhadores. Acompanhe a situação da paralisação 

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