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Entornos do Mercadão e da Ceagesp são tomados por usuários de crack

Moradias improvisadas foram instaladas em terrenos próximos à avenida do Estado, no centro

São Paulo|Do R7

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O uso de crack em áreas públicas de São Paulo não está restrito à região que ficou conhecida como Cracolândia, no centro da cidade. O R7 flagrou, na última semana, diversas pessoas consumindo a droga — que há anos têm sido alvo de ações da prefeitura e do governo do Estado — nos entornos do Mercadão e da Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)
As cenas foram registradas no período da manhã. Na imagem, usuários de reúnem nas proximidades da Ceagesp, na zona oeste de São Paulo
Já na região central, os usuários se instalaram nos terrenos próximos à avenida do Estado e não se intimidam com o grande fluxo de pessoas que passa pelo local
A região do Terminal Parque no Pedro foi tomada por moradias improvisadas, onde usuários de crack e pessoas que não fazem uso da droga dividem espaço
Até mesmo terrenos cercados estão ocupados pelos barracos
A presença dos usuários gera uma sensação de insegurança por quem passa pela região, que parece abandonada pelo poder público
Um estudo apresentado em 2013 aponta que o Brasil possui pelo menos 370 mil usuários de crack, que se concentram  principalmente na região nordeste
O relatório, elaborado em conjunto pela Secretaria Nacional Antidrogas e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), vinculada ao Ministério da Saúde, também apontou que 14% dos viciados em crack têm menos de 18 anos
Para tentar combater o problema, que há anos faz parte da realidade da capital, a prefeitura criou o programa Braços Abertos neste ano. Foram reservadas vagas em três hotéis e pousadas da região da Cracolândia. O programa municipal prevê ainda o pagamento de R$ 15 por dia aos usuários em troca de quatro horas de trabalho, mais duas horas de requalificação profissional
Pouco tempo depois, foi a vez do governo do Estado anunciar um plano de ajuda que também inclui oferta de emprego e salário para as pessoas que vivem na região. A diferença é que os participantes deverão, obrigatoriamente, receber tratamento médico para a dependência de crack
Estima-se que o número de pessoas que consomem drogas ilícitas nas capitais das cinco regiões do País chegue a 1,35 milhão

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O uso de crack em áreas públicas de São Paulo não está restrito à região que ficou conhecida como Cracolândia, no centro da cidade. O R7 flagrou, na última semana, diversas pessoas consumindo a droga — que há anos têm sido alvo de ações da prefeitura e do governo do Estado — nos entornos do Mercadão e da Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)
As cenas foram registradas no período da manhã. Na imagem, usuários de reúnem nas proximidades da Ceagesp, na zona oeste de São Paulo
Já na região central, os usuários se instalaram nos terrenos próximos à avenida do Estado e não se intimidam com o grande fluxo de pessoas que passa pelo local
A região do Terminal Parque no Pedro foi tomada por moradias improvisadas, onde usuários de crack e pessoas que não fazem uso da droga dividem espaço
Até mesmo terrenos cercados estão ocupados pelos barracos
A presença dos usuários gera uma sensação de insegurança por quem passa pela região, que parece abandonada pelo poder público
Um estudo apresentado em 2013 aponta que o Brasil possui pelo menos 370 mil usuários de crack, que se concentram  principalmente na região nordeste
O relatório, elaborado em conjunto pela Secretaria Nacional Antidrogas e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), vinculada ao Ministério da Saúde, também apontou que 14% dos viciados em crack têm menos de 18 anos
Para tentar combater o problema, que há anos faz parte da realidade da capital, a prefeitura criou o programa Braços Abertos neste ano. Foram reservadas vagas em três hotéis e pousadas da região da Cracolândia. O programa municipal prevê ainda o pagamento de R$ 15 por dia aos usuários em troca de quatro horas de trabalho, mais duas horas de requalificação profissional
Pouco tempo depois, foi a vez do governo do Estado anunciar um plano de ajuda que também inclui oferta de emprego e salário para as pessoas que vivem na região. A diferença é que os participantes deverão, obrigatoriamente, receber tratamento médico para a dependência de crack
Estima-se que o número de pessoas que consomem drogas ilícitas nas capitais das cinco regiões do País chegue a 1,35 milhão

O uso de crack em áreas públicas de São Paulo não está restrito à região que ficou conhecida como Cracolândia, no centro da cidade. O R7 flagrou, na última semana, diversas pessoas consumindo a droga — que há anos têm sido alvo de ações da prefeitura e do governo do Estado — nos entornos do Mercadão e da Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo)

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