O corpo da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, que
morreu queimada durante um assalto dentro de seu consultório, foi
enterrado por volta das 13h desta sexta-feira (26), no Cemitério
Municipal de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, ABC Paulista
Eduardo Enomoto/R7
Durante o velório, que começou às 8h, parentes e amigos da vítima se disseram indignados com a crueldade do crime e pediram por justiça. Os pais da vítima chegaram ao cemitério por volta das 11h30, sem falar com a imprensa
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A mãe da vítima, Risoleide Moutinho de Souza, foi amparada por familiares no Cemitério
Municipal de Vila Euclides. Ela chegou ao local de sepultamento por volta das 13h20, quando o corpo da filha já havia sido enterrado.
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Abalada, ela foi consolada também por amigos e pacientes de Cinthya.
— A maioria das pessoas que estão aqui são pacientes
dela. É difícil para a família e para os amigos. Ainda não pensamos [no que
fazer]
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O velório foi acompanhado por cerca de 150 pessoas
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Parentes se emocionaram durante o sepultamento do corpo
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A dentista foi queimada viva
durante um assalto dentro de seu consultório, no bairro
do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo. Três bandidos invadiram o consultório dentário enquanto Cinthya atendia uma paciente — cujo nome não foi divulgado.
A vítima disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do
banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta de Cinthya em um
banco próximo ao local do crime e a queimaram viva por não conseguir mais dinheiro
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Cinthya nasceu em Belém (PA) e se mudou aos dois anos e meio de idade
para São Paulo, com a família. Os pais, de origem humilde, esforçaram-se
para pagar os estudos dela, que sempre sonhou em ser dentista e se
formou na Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo
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O consultório de Cinthya funcionava nos fundos de sua casa. Ela morava com os pais e uma irmã, que tem deficiência mental.