Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Greve dos metroviários chega ao quinto dia e manifestantes entram em confronto com a polícia

Mesmo considerada abusiva, categoria decidiu manter paralisação por tempo indeterminado

São Paulo|Do R7

Publicidade
A greve dos metroviários em São Paulo chega ao quinto dia nesta segunda-feira (9) e, novamente, causa transtornos na capital paulista. Assim como nos outros dias de paralisação, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operam parcialmente nesta segunda-feira. Os funcionários continuam com a paralisação mesmo após a Justiça determinar que a greve é abusiva. Com base nessa decisão, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou, nesta manhã, a demissão de 60 metroviários por justa causa
Nesta manhã, em apoio aos trabalhadores, manifestantes de diversos grupos sociais como o Movimento Passe Livre e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto bloquearam a rua Vergueiro, no sentido bairro, por volta das 5h30
O ato aconteceu na frente da estação Ana Rosa do Metrô, na zona sul de São Paulo, e o grupo realizou uma barricada no local
A Tropa de Choque foi acionada para conter os manifestantes
Mais uma vez, assim como ocorreu no último protesto contra a Copa do Mundo, os policiais usaram a "armadura de Robocop"
Houve correria e tumulto e a polícia chegou a usar bombas de gás para dispersar os manifestantes
Além disso, entre 70 e 80 grevistas entraram na estação na tentativa de realizar mais um piquete, como ocorreu na última sexta-feira (6). O objetivo era impedir que funcionários que não aderiram à greve trabalhassem nesta manhã
A Tropa de Choque foi acionada e as entradas das estações foram bloqueadas. A polícia começou a identificar os funcionários que tentavam realizar o piquete, como conta uma grevista de 26 anos que estava no local, mas não quis se identificar.  — Nos encurralaram no mezanino e queriam cadastrar para colocar na lista de demitidos
Segundo a grevista, pessoas que estavam do lado de fora conseguiram liberar um dos portões da estação, que estava fechado com cadeado, e diversos funcionários do Metrô saíram da estação. O major da PM, Robson Cabanas, responsável pela operação, confirmou que um dos portões foi arrombado. Com isso, 13 continuam no local e foram levados para a delegacia
Após a confusão, os manifestantes e grevistas deixaram a estação
O grupo foi para a praça da Sé, no centro de São Paulo
De lá, saiu em passeata pelo centro da capital com destino ao prédio da Secretaria de Transportes, na rua Boa Vista
Em apoio aos metroviários, diversos grupo de movimentos sociais diferentes participaram do ato. Marcelo Penna, 36 anos, é servidor público federal do Poder Judiciário. Ele veio com outros colegas e apoia a causa dos metroviários.  — Estamos em greve desde o dia 15 de maio e viemos prestar solidariedade aos metroviários. Nós repudiamos a decisão que foi tomada pelo tribunal julgando abusiva a greve 
Carlos de Nicola, 23 anos, estudante, faz parte do Coletivo Rua - Juventude Anticapitalista. Nicola também compareceu ao ato desta manhã.  — Está sendo feita uma politica repressiva muito forte do governo estadual e só os estudantes se unindo com trabalhadores a gente vai conseguir realmente mudar o país. É um eco que vem de junho do ano passado e que está resultando nas greves gerais públicas e estaduais paulistas
Wilson Maria das Dores, coordenador do MTST, defendeu a união dos movimentos sociais em São Paulo  — Esta greve é justamente para mostrar o caos que está o transporte público em São Paulo, o movimento [MTST] assume ser seu papel estar junto quando o trabalhador precisa de uma atenção maior
Nesta manhã, entre os apoiadores do movimento estava uma exilada síria (foto)
O grupo esperava se reunir com Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo

1 / 17

A greve dos metroviários em São Paulo chega ao quinto dia nesta segunda-feira (9) e, novamente, causa transtornos na capital paulista. Assim como nos outros dias de paralisação, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operam parcialmente nesta segunda-feira. Os funcionários continuam com a paralisação mesmo após a Justiça determinar que a greve é abusiva. Com base nessa decisão, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou, nesta manhã, a demissão de 60 metroviários por justa causa
Nesta manhã, em apoio aos trabalhadores, manifestantes de diversos grupos sociais como o Movimento Passe Livre e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto bloquearam a rua Vergueiro, no sentido bairro, por volta das 5h30
O ato aconteceu na frente da estação Ana Rosa do Metrô, na zona sul de São Paulo, e o grupo realizou uma barricada no local
A Tropa de Choque foi acionada para conter os manifestantes
Mais uma vez, assim como ocorreu no último protesto contra a Copa do Mundo, os policiais usaram a "armadura de Robocop"
Houve correria e tumulto e a polícia chegou a usar bombas de gás para dispersar os manifestantes
Além disso, entre 70 e 80 grevistas entraram na estação na tentativa de realizar mais um piquete, como ocorreu na última sexta-feira (6). O objetivo era impedir que funcionários que não aderiram à greve trabalhassem nesta manhã
A Tropa de Choque foi acionada e as entradas das estações foram bloqueadas. A polícia começou a identificar os funcionários que tentavam realizar o piquete, como conta uma grevista de 26 anos que estava no local, mas não quis se identificar.  — Nos encurralaram no mezanino e queriam cadastrar para colocar na lista de demitidos
Segundo a grevista, pessoas que estavam do lado de fora conseguiram liberar um dos portões da estação, que estava fechado com cadeado, e diversos funcionários do Metrô saíram da estação. O major da PM, Robson Cabanas, responsável pela operação, confirmou que um dos portões foi arrombado. Com isso, 13 continuam no local e foram levados para a delegacia
Após a confusão, os manifestantes e grevistas deixaram a estação
O grupo foi para a praça da Sé, no centro de São Paulo
De lá, saiu em passeata pelo centro da capital com destino ao prédio da Secretaria de Transportes, na rua Boa Vista
Em apoio aos metroviários, diversos grupo de movimentos sociais diferentes participaram do ato. Marcelo Penna, 36 anos, é servidor público federal do Poder Judiciário. Ele veio com outros colegas e apoia a causa dos metroviários.  — Estamos em greve desde o dia 15 de maio e viemos prestar solidariedade aos metroviários. Nós repudiamos a decisão que foi tomada pelo tribunal julgando abusiva a greve 
Carlos de Nicola, 23 anos, estudante, faz parte do Coletivo Rua - Juventude Anticapitalista. Nicola também compareceu ao ato desta manhã.  — Está sendo feita uma politica repressiva muito forte do governo estadual e só os estudantes se unindo com trabalhadores a gente vai conseguir realmente mudar o país. É um eco que vem de junho do ano passado e que está resultando nas greves gerais públicas e estaduais paulistas
Wilson Maria das Dores, coordenador do MTST, defendeu a união dos movimentos sociais em São Paulo  — Esta greve é justamente para mostrar o caos que está o transporte público em São Paulo, o movimento [MTST] assume ser seu papel estar junto quando o trabalhador precisa de uma atenção maior
Nesta manhã, entre os apoiadores do movimento estava uma exilada síria (foto)
O grupo esperava se reunir com Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo

A greve dos metroviários em São Paulo chega ao quinto dia nesta segunda-feira (9) e, novamente, causa transtornos na capital paulista. Assim como nos outros dias de paralisação, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operam parcialmente nesta segunda-feira. Os funcionários continuam com a paralisação mesmo após a Justiça determinar que a greve é abusiva. Com base nessa decisão, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou, nesta manhã, a demissão de 60 metroviários por justa causa

  • greve
  • metrô

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.