Situado a mais de 1.300 metros de altitude, o Pico do Jaraguá é o ponto mais alto da cidade de São Paulo, cerca de 600 metros acima da média da cidade. O pico é também considerado local sagrado para os guaranis da região. Foi durante uma cerimônia de orações no mirante da montanha, próximo do ponto mais alto, que o Pajé orientou a ocupação das torres de transmissão
Gustavo Basso/15.set.2017/Folhapress
Cerca de 200 indígenas participam da ocupação, se dividindo entre as portarias de entrada do parque, onde a entrada era bloqueada durante a noite, e o edifício das torres de transmissão no pico do Jaraguá, transformado em alojamento dos ocupantes
Gustavo Basso/15.set.2017/Folhapress
Segundo os manifestantes, grupos de diferentes etnias, como Krenak, Kaigang e Terena, de todo o Estado participam da ação. Eles protestam também contra os planos de privatização do parque pelo Governo Estadual
André Lucas Almeida/Folhapress
Os guaranis do Jaraguá afirmam que não deixariam o pico sem a revogação da portaria 683/2017, que anulou a declaração de posse de 532 hectares às quatro aldeias da região. Na noite de sexta-feira, após uma reunião com os secretários estaduais de Meio Ambiente, Segurança Pública e Justiça e Defesa da Cidadania, foi encerrada a ocupação
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Trata-se da segunda ocupação feita pelos guaranis desde que o Ministério da Justiça publicou a portaria 683/2017. Em 30 de agosto eles havia ocupado por 24 horas o escritório da Presidência em São Paulo, na avenida Paulista
Kico Santos/Cinema de Rua
Cerca de 200 indígenas participam da ocupação, se dividindo entre as portarias de entrada do parque, onde a entrada era bloqueada durante a noite, e o edifício das torres de transmissão no pico do Jaraguá, transformado em alojamento dos ocupantes
Gustavo Basso/15.set.2017/R7
Ativistas deram apoio à manifestação dos indígenas com projeções de laser na região na madrugada de sexta-feira (15), além de doações de cobertores e alimentos
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O documento do MJ revoga a declaração de posse de 532 hectares, área equivalente ao aeroporto de Guarulhos, aos cerca de 700 guaranis que vivem na região. Legalmente eles voltam a ter direito a 1,7 hectare, homologado em 1987