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Inspirados em Paris, paulistanos deixam "cadeados do amor" na avenida Paulista

De cafonice à demonstração verdadeira, paulistanos dão opinião sobre a moda

São Paulo|Do R7

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Timidamente, alguns cadeados começam a alterar a paisagem da praça do Ciclista, na avenida Paulista, região central de São Paulo. As grades de proteção que ficam no entorno do acesso ao túnel José Roberto Fanganiello possuem agora novos "enfeites". O que pode parecer estranho para alguns é, na verdade, uma demonstração de amor entre casais apaixonados que deixam, ali, o sentimento selado para sempre. O R7 foi ao local conferir a opinião dos paulistanos Reportagem: Gilmar Júnior, do R7
Na segunda semana de outubro, cerca de 31 cadeados já estavam pendurados em um dos lados da grade da avenida Paulista. A prática, nova no Brasil, é antiga e diz a lenda que a ideia de colocar cadeados em lugares públicos como forma de simbolizar o amor entre duas pessoas tenha surgido em Roma, na Itália, inspirado nos romances de Federico Moccia
A partir de então, França (foto), China, Inglaterra, Irlanda, Espanha, Alemanha, República Tcheca, Itália entre outros países europeus e asiáticos aderiram à tradição
A mais conhecida delas é a Ponte des Arts, em Paris, onde apaixonados do mundo inteiro deixam um cadeado. O número de turistas foi tão grande que em junho deste ano parte da grade que fica na ponte caiu com o peso dos cadeados de metal. Com o perigo iminente de demais quedas, a prefeitura ordenou que todas as grade do local fossem trocadas
Em São Paulo, a prática ainda não ganhou tanta expressão, mas o funcionário público Leandro Scarcelli, de 27 anos conta que já teve a oportunidade de viajar à França e colocou o seu cadeado no local, mas admite que não faria o mesmo na avenida Paulista.   — Eu acho interessante. Quando eu viajei a Paris eu deixei o meu cadeado na Pont des Arts. Eu era a favor dessa ação, até eu saber que a ponte podia cair.  Então acho melhor não colocar aqui, pois devemos preservar o patrimônio público
Já o professor Wilson Ferreira, de 51 anos, diz que a ideia é válida e que deveria ser estendida demonstrar amor para toda a família.  — Atualmente, falta amor no coração e respeito pelas pessoas. Essa simbologia do cadeado é válida. Eu colocaria o meu, da minha esposa e até dos meus filhos
Há quem já planeje como será o cadeado, como é o caso de Gabriela Torres, de 18 anos
— Eu colocaria sim. Seria mais ou menos assim [apontando para um dos cadeados escritos à caneta do casal Douglas e Sabrina], mas sendo com o meu nome e o do Rodrigo, com a data que começamos a namorar
Sem saber da nova onda, o office boy David de Brito, de 16 anos, é outro que já pensa no cadeado que vai colocar na grade. — Gostei da iniciativa. Eu colocaria o meu e o da minha namorada, Maria Francisca. Eu mandaria fazer uma gravação no cadeado e colocar o dia 23/9/2013, quando nos conhecemos 
A auxiliar administrativa Luana Sato, que não tem um amor para chamar de seu, confessa que acha a ideia um tanto quanto cafona. — Acho esteticamente feio. Não colocaria um cadeado meu e do meu namorado
Beatriz Leite, estudante de psicologia, também se mostra contrária a moda. — É uma falta de imaginação. Acho que ali não é um lugar apropriado para esse tipo de ação. Não colocaria
A auxiliar de escritório, Camila Cândido, de 26 anos, diz que os cadeados do amor representam uma forma antiquada de demonstrar o sentimento por outra pessoa. — Existem tantas formas de mostrar o amor por outra pessoa. Tatuagem, uma declaração presencial, flores. Para que colocar um cadeado?

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Timidamente, alguns cadeados começam a alterar a paisagem da praça do Ciclista, na avenida Paulista, região central de São Paulo. As grades de proteção que ficam no entorno do acesso ao túnel José Roberto Fanganiello possuem agora novos "enfeites". O que pode parecer estranho para alguns é, na verdade, uma demonstração de amor entre casais apaixonados que deixam, ali, o sentimento selado para sempre. O R7 foi ao local conferir a opinião dos paulistanos Reportagem: Gilmar Júnior, do R7
Na segunda semana de outubro, cerca de 31 cadeados já estavam pendurados em um dos lados da grade da avenida Paulista. A prática, nova no Brasil, é antiga e diz a lenda que a ideia de colocar cadeados em lugares públicos como forma de simbolizar o amor entre duas pessoas tenha surgido em Roma, na Itália, inspirado nos romances de Federico Moccia
A partir de então, França (foto), China, Inglaterra, Irlanda, Espanha, Alemanha, República Tcheca, Itália entre outros países europeus e asiáticos aderiram à tradição
A mais conhecida delas é a Ponte des Arts, em Paris, onde apaixonados do mundo inteiro deixam um cadeado. O número de turistas foi tão grande que em junho deste ano parte da grade que fica na ponte caiu com o peso dos cadeados de metal. Com o perigo iminente de demais quedas, a prefeitura ordenou que todas as grade do local fossem trocadas
Em São Paulo, a prática ainda não ganhou tanta expressão, mas o funcionário público Leandro Scarcelli, de 27 anos conta que já teve a oportunidade de viajar à França e colocou o seu cadeado no local, mas admite que não faria o mesmo na avenida Paulista.   — Eu acho interessante. Quando eu viajei a Paris eu deixei o meu cadeado na Pont des Arts. Eu era a favor dessa ação, até eu saber que a ponte podia cair.  Então acho melhor não colocar aqui, pois devemos preservar o patrimônio público
Já o professor Wilson Ferreira, de 51 anos, diz que a ideia é válida e que deveria ser estendida demonstrar amor para toda a família.  — Atualmente, falta amor no coração e respeito pelas pessoas. Essa simbologia do cadeado é válida. Eu colocaria o meu, da minha esposa e até dos meus filhos
Há quem já planeje como será o cadeado, como é o caso de Gabriela Torres, de 18 anos
— Eu colocaria sim. Seria mais ou menos assim [apontando para um dos cadeados escritos à caneta do casal Douglas e Sabrina], mas sendo com o meu nome e o do Rodrigo, com a data que começamos a namorar
Sem saber da nova onda, o office boy David de Brito, de 16 anos, é outro que já pensa no cadeado que vai colocar na grade. — Gostei da iniciativa. Eu colocaria o meu e o da minha namorada, Maria Francisca. Eu mandaria fazer uma gravação no cadeado e colocar o dia 23/9/2013, quando nos conhecemos 
A auxiliar administrativa Luana Sato, que não tem um amor para chamar de seu, confessa que acha a ideia um tanto quanto cafona. — Acho esteticamente feio. Não colocaria um cadeado meu e do meu namorado
Beatriz Leite, estudante de psicologia, também se mostra contrária a moda. — É uma falta de imaginação. Acho que ali não é um lugar apropriado para esse tipo de ação. Não colocaria
A auxiliar de escritório, Camila Cândido, de 26 anos, diz que os cadeados do amor representam uma forma antiquada de demonstrar o sentimento por outra pessoa. — Existem tantas formas de mostrar o amor por outra pessoa. Tatuagem, uma declaração presencial, flores. Para que colocar um cadeado?

Timidamente, alguns cadeados começam a alterar a paisagem da praça do Ciclista, na avenida Paulista, região central de São Paulo. As grades de proteção que ficam no entorno do acesso ao túnel José Roberto Fanganiello possuem agora novos "enfeites". O que pode parecer estranho para alguns é, na verdade, uma demonstração de amor entre casais apaixonados que deixam, ali, o sentimento selado para sempre. O R7 foi ao local conferir a opinião dos paulistanos Reportagem: Gilmar Júnior, do R7

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