Cerca de 500 famílias invadiram o terreno localizado ao lado das ruas Hípica e Ouro Preto, na noite de sexta-feira (26), segundo o movimento
Arquivo Pessoal
No local, está instalado um portão há anos que serve para os moradores de uma favela vizinha cortarem caminho para o bairro, disse o autônomo Leonardo Pereira, que mora próximo à ocupação
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De acordo com Pereira, no dia da ocupação, os integrantes do movimento passavam pela rua carregando foices, bambus, entres outros objetos, para montar acampamento. Além disso, os invasores teriam ameaçado os moradores
— Alguns [integrantes] chegaram a ameaçar os moradores, dizendo que iriam invadir as casas também
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Um boletim de ocorrência de ameaça foi registrado no 1º Distrito Policial de Carapicuíba, na tarde de sábado (27), por um grupo de moradores e pela dona do terreno, a administradora de empresas Ana Paula Montag
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Na tarde de segunda-feira (29), Ana Paula mandou cimentar o portão para impedir a passagem de veículos dos ocupantes do terreno. Uma porta lateral permanecia aberta
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Segundo ela, os sem-teto entraram no terreno com caminhões carregados de entulho
— O portão já existia, mas o acesso [como rua] não foi aprovado como rua ainda. Mandei cimentar [o portão] para não passarem
Reprodução/ Facebook
Na tarde desta segunda-feira, o portão foi derrubado. Os moradores dizem que os responsáveis pelo ato foram os integrantes do movimento.
No entanto, o MTST, por meio de uma rede social, afirma que quem derrubou o portão foram os moradores da favela, que ficaram sem acesso
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Os moradores do bairro registraram um novo boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial de Carapicuíba, pois afirmam que terem sofrido novas agressões verbais por parte dos ocupantes
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A dona do terreno acionou advogados para entrar com pedido de reintegração de posse