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Pacientes encontram portões da Santa Casa fechados e sofrem com suspensão de atendimento

Por dia, fechamento do pronto-socorro pode afetar cerca de 6.000 pacientes

São Paulo|Do R7

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Os pacientes que foram até a Santa Casa, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (23) encontraram os portões do pronto-socorro da unidade de saúde fechados. Em comunicado divulgado na terça-feira (21), a instituição afirma que o motivo para a suspensão do atendimento é "a falta de recursos para a aquisição de materiais e medicamentos".  Do R7, com Estadão Conteúdo
Com isso, cerca de 6.000 pessoas por dia ficam sem atendimento. Apenas os pacientes que fazem tratamentos como quimioterapia serão atendidos
Desde a madrugada desta quarta-feira, o movimento em frente ao hospital era intenso. O fechamento do pronto-socorro revoltou diversos pacientes e a fila no local era enorme
A orientação, de acordo com a assessoria de imprensa da instituição, é que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima. Os bombeiros e o Samu  (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já não levam pessoas para este hospital. No entanto, diversos pacientes enfrentaram transtornos nesta manhã
Cleusa Maria Marcondes tinha uma cirurgia de útero marcada e está inconformada com a suspensão dos atendimentos de urgência e emergência
A mulher grávida de 9 meses, chegou com suspeita de sangramento e só foi liberada após discutir com um segurança que estava no portão
Ainda durante a noite, um casal tentou ser entrar no hospital, mas ouviu do segurança que o hospital estava fechado
Um homem que aplicou anabolizante no braço e estava com o bíceps inchado, se contorcia de dor na frente do hospital, e demostrava insatisfação com a situação. — Aqui não tem atendimento
Cláudia veio visitar a sogra que está internada, porém, ela não conseguiu entrar no hospital — Ela tem 74 anos e tem Alzheimer. Precisa de um acompanhante
Transtornado com a situação, outro paciente que se deparou com os portões fechados anunciou que iria entrar à força. — É o seguinte, pode chamar a polícia porque eu vou invadir isso aqui
Na frente do pronto-socorro, alguns manifestantes protestam contra a situação. Já conhecido na cidade por realizar manifestações contra a falta de qualidade dos serviços públicos, um ativista que se fantasia de Batman estendeu faixa na grade da Santa Casa e pichou o portão. Ele disse que já foi atendido no hospital há 20 anos, quando era motoboy.
A crise da Santa Casa de São Paulo é antiga. Em 2011, o hospital ameaçou, pela primeira vez, suspender o atendimento no pronto-socorro. A dívida da instituição era de R$ 120 milhões. Na época, apesar do aporte mensal de R$ 24 milhões feito pelo Ministério da Saúde e pelo governo do Estado, a Santa Casa tinha um déficit de R$ 10 milhões por mês
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou em nota que, somente em 2014, R$ 571 milhões serão repassados a 125 entidades pelo programa SOS Santas Casas. O valor, segundo a secretaria, é "o dobro" do valor repassado nos últimos anos e serve para cobrir a defasagem da tabela do Ministério da Saúde, congelada há anos

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Os pacientes que foram até a Santa Casa, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (23) encontraram os portões do pronto-socorro da unidade de saúde fechados. Em comunicado divulgado na terça-feira (21), a instituição afirma que o motivo para a suspensão do atendimento é "a falta de recursos para a aquisição de materiais e medicamentos".  Do R7, com Estadão Conteúdo
Com isso, cerca de 6.000 pessoas por dia ficam sem atendimento. Apenas os pacientes que fazem tratamentos como quimioterapia serão atendidos
Desde a madrugada desta quarta-feira, o movimento em frente ao hospital era intenso. O fechamento do pronto-socorro revoltou diversos pacientes e a fila no local era enorme
A orientação, de acordo com a assessoria de imprensa da instituição, é que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima. Os bombeiros e o Samu  (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já não levam pessoas para este hospital. No entanto, diversos pacientes enfrentaram transtornos nesta manhã
Cleusa Maria Marcondes tinha uma cirurgia de útero marcada e está inconformada com a suspensão dos atendimentos de urgência e emergência
A mulher grávida de 9 meses, chegou com suspeita de sangramento e só foi liberada após discutir com um segurança que estava no portão
Ainda durante a noite, um casal tentou ser entrar no hospital, mas ouviu do segurança que o hospital estava fechado
Um homem que aplicou anabolizante no braço e estava com o bíceps inchado, se contorcia de dor na frente do hospital, e demostrava insatisfação com a situação. — Aqui não tem atendimento
Cláudia veio visitar a sogra que está internada, porém, ela não conseguiu entrar no hospital — Ela tem 74 anos e tem Alzheimer. Precisa de um acompanhante
Transtornado com a situação, outro paciente que se deparou com os portões fechados anunciou que iria entrar à força. — É o seguinte, pode chamar a polícia porque eu vou invadir isso aqui
Na frente do pronto-socorro, alguns manifestantes protestam contra a situação. Já conhecido na cidade por realizar manifestações contra a falta de qualidade dos serviços públicos, um ativista que se fantasia de Batman estendeu faixa na grade da Santa Casa e pichou o portão. Ele disse que já foi atendido no hospital há 20 anos, quando era motoboy.
A crise da Santa Casa de São Paulo é antiga. Em 2011, o hospital ameaçou, pela primeira vez, suspender o atendimento no pronto-socorro. A dívida da instituição era de R$ 120 milhões. Na época, apesar do aporte mensal de R$ 24 milhões feito pelo Ministério da Saúde e pelo governo do Estado, a Santa Casa tinha um déficit de R$ 10 milhões por mês
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou em nota que, somente em 2014, R$ 571 milhões serão repassados a 125 entidades pelo programa SOS Santas Casas. O valor, segundo a secretaria, é "o dobro" do valor repassado nos últimos anos e serve para cobrir a defasagem da tabela do Ministério da Saúde, congelada há anos

Os pacientes que foram até a Santa Casa, no centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (23) encontraram os portões do pronto-socorro da unidade de saúde fechados. Em comunicado divulgado na terça-feira (21), a instituição afirma que o motivo para a suspensão do atendimento é "a falta de recursos para a aquisição de materiais e medicamentos".  Do R7, com Estadão Conteúdo

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