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Professores protestam contra reforma da Previdência de SP

Ato ocorreu em frente à Assembleia Legislativa. Lá dentro, secretário Henrique Meirelles defendia a importância da proposta aos deputados estaduais

São Paulo|Do R7

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Os professores realizaram um protesto na tarde desta terça-feira (3) em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, na zona sul da capital paulista. A categoria é contrária a reforma da Previdência, proposta pelo governador João Doria (PSDB)
O sindicato propôs o fechamento de todas as escolas nesta terça. Procurada, a Secretaria Estadual da Educação informou que nenhum centro educacional esteve fechado, mas que as unidades possuem autonomia para definir seu calendário letivo de 200 dias, mas que deve ser encerrado, no mínimo, até o dia 16 de dezembro. "Em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação", diz o comunicado
“É preciso de uma reforma, mas não nos moldes propostos por João Doria”, reconhece Rita de Cássia, professora de 62 anos presente no ato em frente à Assembleia Legislativa. “Temos vários docentes que estão doentes, com depressão, alguns cometeram suicídio, e tudo isso em troca de uma esperança de que vamos mudar o nosso país, e mesmo assim o governo acha que nós não existimos”, argumenta
O texto enviado pelo governador, acredita a professora, é cruel com a categoria. “Por que não mexe com os militares? Eles estão no suporte, na proteção do Estado. Nós também somos do governo, mas não temos suporte nem proteção”, diz, acrescentando que governo “tem medo do poder da educação”
As professoras aposentadas Angela Maria Martins e Jussara Pio, de 60 e 61 anos respectivamente, vieram de Presidente Epitácio, município distante 647 km da capital paulista e fronteiriço com o Estado do Mato Grosso do Sul, para a manifestação. “Mesmo já fora da sala de aula, é importante estar aqui e demonstrar apoio. A população precisa se conscientizar, e não só a categoria”, conta
Para José Henrique, professor de 35 anos, a Previdência de Doria pode ser demonstrada nos seguintes tópicos: “sucateamento, desvalorização profissional e salarial e desgaste em tempo de sala de aula”. O docente, que marcou presença no ato desta terça, diz que irá em todos as próximas manifestações. “Não vamos parar. A luta é todo dia”, defende
O protesto ocorreu em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo. Lá dentro, o secretário de Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, defendia aos deputados a importância da reforma. Na foto, camiseta com os dizeres "Lute como uma professora" 

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Os professores realizaram um protesto na tarde desta terça-feira (3) em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, na zona sul da capital paulista. A categoria é contrária a reforma da Previdência, proposta pelo governador João Doria (PSDB)
O sindicato propôs o fechamento de todas as escolas nesta terça. Procurada, a Secretaria Estadual da Educação informou que nenhum centro educacional esteve fechado, mas que as unidades possuem autonomia para definir seu calendário letivo de 200 dias, mas que deve ser encerrado, no mínimo, até o dia 16 de dezembro. "Em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação", diz o comunicado
“É preciso de uma reforma, mas não nos moldes propostos por João Doria”, reconhece Rita de Cássia, professora de 62 anos presente no ato em frente à Assembleia Legislativa. “Temos vários docentes que estão doentes, com depressão, alguns cometeram suicídio, e tudo isso em troca de uma esperança de que vamos mudar o nosso país, e mesmo assim o governo acha que nós não existimos”, argumenta
O texto enviado pelo governador, acredita a professora, é cruel com a categoria. “Por que não mexe com os militares? Eles estão no suporte, na proteção do Estado. Nós também somos do governo, mas não temos suporte nem proteção”, diz, acrescentando que governo “tem medo do poder da educação”
As professoras aposentadas Angela Maria Martins e Jussara Pio, de 60 e 61 anos respectivamente, vieram de Presidente Epitácio, município distante 647 km da capital paulista e fronteiriço com o Estado do Mato Grosso do Sul, para a manifestação. “Mesmo já fora da sala de aula, é importante estar aqui e demonstrar apoio. A população precisa se conscientizar, e não só a categoria”, conta
Para José Henrique, professor de 35 anos, a Previdência de Doria pode ser demonstrada nos seguintes tópicos: “sucateamento, desvalorização profissional e salarial e desgaste em tempo de sala de aula”. O docente, que marcou presença no ato desta terça, diz que irá em todos as próximas manifestações. “Não vamos parar. A luta é todo dia”, defende
O protesto ocorreu em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo. Lá dentro, o secretário de Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, defendia aos deputados a importância da reforma. Na foto, camiseta com os dizeres "Lute como uma professora" 

Os professores realizaram um protesto na tarde desta terça-feira (3) em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, na zona sul da capital paulista. A categoria é contrária a reforma da Previdência, proposta pelo governador João Doria (PSDB)

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