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Relembre prédios que desabaram e deixaram mortos no país

Palace II, em 1998, edifício Liberdade, em 2012, e o Edifício Wilton Paes, no ano passado, foram alguns casos de desmoronamentos no país

São Paulo|Do R7

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De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, os prédios são irregulares e a área é comandada por milicianos. Bombeiros dizem que dois estão feridos e não há informações, ainda, sobre número de desaparecidos
Vinte anos após a tragédia, Silva revive aqueles cem minutos de correria, lamenta a morte de oito vizinhos, que voltaram para buscar pertences ou não deixaram seus apartamentos, e questiona a morosidade da Justiça. A família de Silva conseguiu se reestruturar, mas até hoje recebeu apenas uma parte do patrimônio que foi levado naquela noite
Além do apartamento recém quitado e reformado, Silva perdeu um carro zero que estava estacionado na garagem. - Era tudo o que eu tinha. Saí do apartamento com um calção e um par de havaianas. Fomos à igreja pegar donativos para ter o que vestir. A vida pessoal foi muito difícil de reestruturar porque todas as economias estavam lá embaixo e vida de funcionário público é na ponta do lápis. A minha sorte é que eu tinha o ordenado, a renda, e minha mulher é professora. Alugamos um apartamento e aos poucos conseguimos refazer a vida. 
Em 25 de janeiro de 2012, o edifício Liberdade, com 20 andares, e dois prédios menores desabaram na rua Treze de Maio, região nobre do centro do Rio de Janeiro deixando ao menos 22 mortos
Os três edifícios concentravam 59 empresas, entre consultórios, cursos, escritórios e empresas de tecnologia. Os réus foram absolvidos em 2017 por falta de provas para apontar os culpados pelo desabamento
Em 2013, na manhã do dia 27 de agosto, dez pessoas morreram e 26 ficaram feridas no desabamento de um prédio em construção na avenida Mateo Bei, em São Mateus, zona leste de São Paulo. A obra já estava em fase final e abrigaria uma loja da rede de vestuário, de dois andares
As vítimas eram operários que trabalhavam na construção do prédio. De acordo com a prefeitura, obra era irregular e acumulava mais de R$ 100 mil em multas
Sete pessoas foram mortas quando o fogo atingiu o edifício Wilton Paes, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, no dia 1º de maio do ano passado. O incêndio foi ocasionado por um curto-circuito em uma tomada que ligava três eletrodomésticos. O inquérito foi concluído no dia 15 de outubro de 2018 e encaminhado ao Ministério Público de São Paulo
 Nas investigações, três coordenadores da ocupação, integrantes do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia) foram responsabilizados criminalmente, suspeitos de não terem tomado medidas de segurança para evitar o incêndio

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De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, os prédios são irregulares e a área é comandada por milicianos. Bombeiros dizem que dois estão feridos e não há informações, ainda, sobre número de desaparecidos
Vinte anos após a tragédia, Silva revive aqueles cem minutos de correria, lamenta a morte de oito vizinhos, que voltaram para buscar pertences ou não deixaram seus apartamentos, e questiona a morosidade da Justiça. A família de Silva conseguiu se reestruturar, mas até hoje recebeu apenas uma parte do patrimônio que foi levado naquela noite
Além do apartamento recém quitado e reformado, Silva perdeu um carro zero que estava estacionado na garagem. - Era tudo o que eu tinha. Saí do apartamento com um calção e um par de havaianas. Fomos à igreja pegar donativos para ter o que vestir. A vida pessoal foi muito difícil de reestruturar porque todas as economias estavam lá embaixo e vida de funcionário público é na ponta do lápis. A minha sorte é que eu tinha o ordenado, a renda, e minha mulher é professora. Alugamos um apartamento e aos poucos conseguimos refazer a vida. 
Em 25 de janeiro de 2012, o edifício Liberdade, com 20 andares, e dois prédios menores desabaram na rua Treze de Maio, região nobre do centro do Rio de Janeiro deixando ao menos 22 mortos
Os três edifícios concentravam 59 empresas, entre consultórios, cursos, escritórios e empresas de tecnologia. Os réus foram absolvidos em 2017 por falta de provas para apontar os culpados pelo desabamento
Em 2013, na manhã do dia 27 de agosto, dez pessoas morreram e 26 ficaram feridas no desabamento de um prédio em construção na avenida Mateo Bei, em São Mateus, zona leste de São Paulo. A obra já estava em fase final e abrigaria uma loja da rede de vestuário, de dois andares
As vítimas eram operários que trabalhavam na construção do prédio. De acordo com a prefeitura, obra era irregular e acumulava mais de R$ 100 mil em multas
Sete pessoas foram mortas quando o fogo atingiu o edifício Wilton Paes, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, no dia 1º de maio do ano passado. O incêndio foi ocasionado por um curto-circuito em uma tomada que ligava três eletrodomésticos. O inquérito foi concluído no dia 15 de outubro de 2018 e encaminhado ao Ministério Público de São Paulo
 Nas investigações, três coordenadores da ocupação, integrantes do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia) foram responsabilizados criminalmente, suspeitos de não terem tomado medidas de segurança para evitar o incêndio

De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, os prédios são irregulares e a área é comandada por milicianos. Bombeiros dizem que dois estão feridos e não há informações, ainda, sobre número de desaparecidos

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