Após 35 dias de investigação, Wellington Rocha, suspeito de matar o soldado da Polícia Militar Edmar Rodrigo Gomes, de 21 anos, filmar o crime e publicar o vídeo na internet, foi preso na mesma região em que ocorreu o assassinato. No momento da prisão, Rocha, também de 21 anos, estava vendendo maconha e cocaína na zona leste de São Paulo
Reprodução/Rede Record
Durante o flagrante, Rocha mentiu a idade, mas acabou confessando que ele era o assassino do PM morto em 23 de dezembro 2013. Ele já havia sido preso em janeiro de 2013 por roubo, mas conseguiu um recurso para responder ao crime em liberdade
Reprodução/Rede Record
O policial morreu baleado durante patrulhamento na avenida do Oratório, na zona leste de São Paulo. Edmar Rodrigo Gomes corria atrás de um suspeito de roubar um carro próximo a uma comunidade quando foi atingido duas vezes na região da cabeça
Reprodução/Rede Record
A PM suspeita que Rocha teve ajuda de um comparsa
Reprodução/Rede Record
O crime foi filmado pelo suspeito e exibido na internet
Reprodução/Rede Record
No vídeo, os suspeitos exibem o corpo do PM
Reprodução/Rede Record
O velório de Gomes foi pago pelos policiais, colegas da vítima. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o cartão corporativo do Estado estava com problema e o valor será ressarcido
Reprodução/Rede Record
Gomes estava na Polícia Militar há um ano e oito meses quando morreu
Reprodução/Rede Record
Ele era casado e deixou um filho de três meses
Reprodução/Rede Record
Soldados, sargentos e tenentes tentam ajudar a família do PM com doações de fraldas e dando apoio à viúva de Gomes
Reprodução/Rede Record
A mulherThaís Oliveira da Silva está inconsolável.
— Ele era um pai exemplar. Um marido muito bom pra mim, ele tinha um coração gigante. Ele não merecia isso. Não sei como esse bandido teve coragem de fazer isso, eu tenho certeza que se fosse meu marido no lugar dele, ele não teria matado o bandido porque ele tinha um coração enorme
Reprodução/Rede Record
O colega de trabalho que carregou Gomes nos braços no dia do crime ainda não tem condições de voltar ao trabalho
Reprodução/Rede Record
Segundo o pai, Josemar Pereira Gomes, ele queria ser
bombeiro e estava esperando completar o tempo necessário do concurso público
para mudar de corporação.
— Ele dizia: "Pai eu estou na PM porque eu quero ser
Bombeiro Militar. Quero salvar vidas, eu não quero matar ninguém"