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Veja como estão os envolvidos nos crimes e julgamentos que chocaram São Paulo em 2013

Caso Pesseghini e morte do menino Joaquim estão entre os fatos de maior repercussão

São Paulo|Do R7

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São Paulo foi marcado em 2013 por crimes em família, assassinatos brutais e julgamentos de casos emblemáticos, como o massacre do Carandiru. Relembre nas imagens a seguir os fatos que tiveram maior repercussão no ano
No final de janeiro, a polícia prendeu um auxiliar de limpeza de 42 anos suspeito de matar cinco mulheres no Itaim Paulista, zona leste da capital. Ao ser interrogado, ele disse que as vítimas eram garotas de programa ou usuárias de drogas. Todas foram estranguladas. Dos cinco corpos localizados, dois estavam em malas. Um deles era o de Senira Leite e foi encontrado esquartejado no dia 12 daquele mês
Quase nove anos após as mortes do pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Trotino, assassinados no dia 28 de março de 2004, Gil Grego Rugai foi julgado e condenado em fevereiro do ano passado. O ex-seminarista recebeu pena de 33 anos e nove meses de prisão ao ser considerado culpado pelo crime de duplo homicídio qualificado por motivo torpe
Apesar de sentenciado, Rugai não saiu preso do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Um habeas corpus que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) o mantém em liberdade desde 2009.  Por essa razão, ele aguarda solto o Tribunal de Justiça se pronunciar em relação ao recurso apresentado pela defesa, pedindo a anulação do júri. Apontado como principal suspeito desde o início das investigações, Rugai teve o julgamento adiado por duas vezes. Ele chegou a ser preso em três ocasiões
Em março, a adolescente Bárbara Lopes Santos, de 16 anos, morreu depois de levar um tiro no rosto. O caso aconteceu no Ipiranga, zona sul de São Paulo. A amiga da vítima, Mayara Raquel Barreto, de 19 anos, confessou ter atirado e disse que matou acidentalmente Bárbara. A arma era do pai de Mayara, um ex-policial militar. A jovem chegou a fugir, mas apresentou-se à polícia dias depois e foi liberada. Ela relatou na delegacia que procurava dinheiro no armário da mãe para abastecer o carro, quando encontrou o revólver calibre 38. Na sequência, teria chamado a amiga para ver a arma. Neste momento, o suposto disparo acidental ocorreu
O policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. O julgamento aconteceu em março, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, e durou quatro dias. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, que teve um relacionamento amoroso com o acusado. A defesa entrou com recurso, pedindo a realização de um novo júri
O ex-policial militar e advogado Mizael Bispo de Souza, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, foi transferido nesta terça-feira (4) para o Presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba
caso mércia
A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva durante assalto em seu consultório, no bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em abril. Cinthya disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta da dentista em uma agência próxima ao local do crime. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro. Três homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de participação no caso. O rapaz de 17 anos teria assumido que colocou fogo em Cinthya, que ainda estava viva
Quase 21 anos após a morte de 111 presos no episódio que entrou para a história como “massacre do Carandiru”, policiais militares foram levados ao banco dos réus em dois momentos. Em abril, 26 militares foram julgados pela morte de detentos no segundo pavimento do pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo. Inicialmente, o grupo era responsabilizado pelo homicídio de 15 vítimas, mas duas foram desconsideradas
Depois de sete dias de júri, 23 réus foram sentenciados a 156 anos de prisão e três acabaram absolvidos. Os condenados receberam pena mínima de 12 anos por cada uma das mortes dos 13 detentos
Em agosto, novo julgamento terminou com a condenação de outros 25 policiais militares a 624 anos de reclusão. Eles foram responsabilizados pela morte de 52 presos no terceiro pavimento do pavilhão 9. Inicialmente, o grupo era julgado pelas mortes de 73 detentos, mas o Ministério Público pediu que 21 homicídios não fossem imputados aos militares. Nos dois casos, a defesa entrou com recurso e os condenados aguardam em liberdade a Justiça se posicionar
Até a realização dos dois júris, somente um dos envolvidos no episódio havia se sentado no banco dos réus. Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou a Tropa de Choque durante o massacre do Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 detentos. Mas em 2006, a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Guimarães morreu assassinado meses depois, naquele mesmo ano
No último sábado (14), outro comandante da ação policial na Casa de Detenção de São Paulo, o coronel da reserva Luiz Nakaharada, morreu ao sofrer um ataque cardíaco. Ele era apontado como responsável por cinco das 78 mortes que aconteceram no segundo andar do complexo do Carandiru e teria um julgamento individual após as quatro primeiras fases do júri
Para o próximo ano, são esperados mais dois julgamentos envolvendo o massacre do Carandiru. Os júris para os crimes no 3º andar (quarto pavimento) e 4º andar (quinto e último pavimento) acontecem, respectivamente, em 17 de fevereiro e 17 de março de 2014
No mês de maio, uma briga entre vizinhos terminou na morte de três pessoas em um condomínio de luxo na região de Alphaville, em Santana de Parnaíba, Grande São Paulo. Míriam Cecília Amstalden Baida e o marido dela, Fábio de Rezende Rubin,  foram mortos a tiros pelo vizinho, porque estariam ouvindo música em alto volume. Irritado com a situação, o agressor subiu para tirar satisfação com o casal e atirou contra os dois moradores, que estavam no imóvel com a filha de um ano. Na sequência, ele teria se matado no elevador do edifício. A criança não se feriu
O dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, morreu em junho, uma semana depois de ter 60% do corpo queimado durante um assalto. No dia do crime, Gaddy havia ficado até mais tarde no consultório para esterilizar equipamentos. A violência aconteceu na Vila Tatetuba, zona leste de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. Dois homens foram presos e três adolescentes, apreendidos por suspeita de envolvimento na morte. Em outubro, a Justiça mandou soltar os menores de idade por insuficiência de provas
No dia 6 de julho, o funkeiro Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, foi baleado no abdome, quando fazia show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser levado para o hospital, onde morreu na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, Daleste foi baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo
No dia 6 de julho, o funkeiro Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, foi baleado no abdome, quando fazia show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser levado para o hospital, onde morreu na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, Daleste foi baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo. De acordo com laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no dia 15 de julho, a vítima morreu de anemia aguda, em função da quantidade de sangue que perdeu. Quase cinco meses após o assassinato, o caso ainda não foi esclarecido. Em agosto, a polícia pediu à Justiça prorrogação do prazo legal de investigações
Em agosto, cinco pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista. O adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, é apontado como o único suspeito pela chacina. De acordo com investigação do DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa), o garoto teria atirado nos pais, o cabo da Polícia Militar Andreia Regina Bovo e o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, na avó e na tia-avó e se suicidado. A arma usada, conforme a apuração, foi uma pistola .40, que pertencia à mãe do menino
De acordo com a Polícia Civil, o menino usou a arma da mãe, que também era da PM, para matar a todos e cometer suicídio. Porém, a versão não convenceu a família que ainda tenta provar a inocência do adolescente
A versão do DHPP tem recebido contestações desde o início das apurações. Na internet, páginas foram criadas para defender a inocência do estudante, que, segundo a polícia, após assassinar os parentes, teria ido à escola, assistido à aula, voltado para casa e se matado. O inquérito ainda não está com o Ministério Público. A polícia pediu a prorrogação das investigações sob o argumento de que a conclusão dos trabalhos depende de um complemento aos dados sobre a quebra do sigilo telefônico dos celulares das vítimas
Outro ponto numerado pela defesa indica que imagens registradas por câmeras de segurança foram anexadas ao processo somente após o relatório final do delegado e não passaram por perícia Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play
O motoboy Sandro Dota foi condenado em setembro, dois anos após o assassinato da universitária Bianca Consoli, 19 anos, morta dentro de casa na zona leste de São Paulo. A Justiça sentenciou Dota a 31 anos de prisão por homicídio qualificado e estupro da vítima. Os sete jurados o consideraram culpado
Previsto para durar até cinco dias, o julgamento, ocorrido no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste, ocupou menos da metade do período. O motoboy já havia se sentado no banco dos réus em julho, mas no terceiro dia de julgamento, quando seria interrogado, desconstituiu a defesa, obrigando a juíza Fernanda Afonso de Almeida a dissolver o júri e a marcar nova data. Em carta, escrita na cadeia dias antes da condenação, Dota confessou ter matado a cunhada, mas negou o crime sexual, o que reiterou ao ser interrogado durante o julgamento de setembro
Inicialmente, a magistrada fixou a pena de 26 anos para o homicídio qualificado, mas concedeu redução de três anos porque o motoboy confessou o crime. A acusação apelou para tentar afastar o benefício. O motoboy cumpre pena no Complexo de Tremembé, no interior paulista, onde está preso desde dezembro de 2011
As irmãs Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam, no Butantã, zona oeste de São Paulo, na tarde do dia 14 de setembro. O Ministério Público acusou a mãe delas, Mary Vieira Knorr, 53, pela morte das filhas. A mulher atuava como corretora de imóveis
As irmãs Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam, no Butantã, zona oeste de São Paulo, na tarde do dia 14 de setembro de 2013. O Ministério Público acusou a mãe delas, Mary Vieira Knorr, 53, pela morte das filhas
Mary Vieira Knorr está presa preventivamente. Ela chegou a ficar internada no Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental Philippe Pinel, em Pirituba, na zona norte da capital. No dia 8 de outubro passado, foi transferida para a Penitenciária Feminina 1 de Tremembé, no interior paulista. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra ela. O processo já está na fase de instrução.
Policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência de vazamento de gás e, quando chegaram ao imóvel, já havia uma unidade do Corpo de Bombeiros no local.  Eles teriam se deparado com Mary deitada em um sofá, dizendo que as meninas estavam mortas. Naquela ocasião, a mulher foi encaminhada ao Pronto-Socorro do Hospital Universitário, onde inicialmente permaneceu internada em observação sob efeito de sedativos. Os corpos das adolescentes estavam em um quarto, no andar superior do imóvel. O cachorro da família também foi morto com um saco plástico na cabeça
Em outubro, um adolescente morreu baleado após brincar de assalto em Pirituba, na zona norte de São Paulo. O garoto, de 14 anos, abordou uma motorista na rua e ela atirou. A mulher não foi identificada. O menino foi morto com um único tiro no peito
Também em outubro, um bebê de sete meses foi morto na região de Sapopemba, na zona leste de São Paulo. O crime teria sido cometido pelo avô materno da criança. Antes de fugir, ele também teria matado a mulher. Os corpos das vítimas foram encontrados dentro do quarto, na casa da família
O bebê levou um tiro na cabeça e foi encontrado caído ao lado do berço. A avó estava morta perto da cama. Dias depois, o suspeito foi preso e revelou à polícia que praticou o crime porque o bebê atrapalhava a rotina da casa. A avó cuidava do neto todos os dias para que a mãe pudesse trabalhar
O desaparecimento de um menino de três anos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, terminou de forma trágica. Joaquim Ponte Marques foi encontrado morto no dia 10 de novembro, no rio Pardo, em Barretos, cidade vizinha. Inicialmente, a psicóloga Natália Mingoni Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo, mãe e padrasto da criança, sustentaram a versão de que o garoto havia sumido de dentro de casa na madrugada do dia 5 de novembro. Natália chegou a relatar que colocou o filho para dormir e, quando acordou, ele havia desaparecido. O padrasto, que é dependente químico, informou que naquela ocasião saiu para comprar drogas
No mesmo dia em que o corpo de Joaquim foi localizado, a Justiça decretou a prisão temporária do casal. Ambos foram submetidos a avaliações psicológicas. O padrasto foi levado para a Delegacia Seccional de Barretos. Já Natália, após passar um mês na Cadeia Feminina de Franca, foi liberada no último dia 11, graças a um habeas corpus. Pouco antes, a 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto havia decidido pela prorrogação da prisão temporária do casal por mais 30 dias
Uma das suspeitas iniciais da polícia era de que a vítima tivesse morrido em razão de uma overdose de insulina, possivelmente aplicada pelo padrasto — Joaquim fazia tratamento contra diabetes. Mas exames realizados em tecidos retirados do corpo do menino não detectaram a presença de uma dose excessiva do hormônio
Longo foi indiciado, nesta quinta-feira (19), por homicídio doloso triplamente qualificado. Natália, a princípio, não foi responsabilizada pelo crime
Em dezembro, o corpo de Valdineia Preszaniuk foi encontrado em uma mala dentro de uma lagoa na cidade de Itupeva, na região de Campinas, a 73 km de São Paulo. A vítima, de 21 anos, estava grávida de gêmeos. Nesta quarta-feira (18), policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí, no interior do Estado, prenderam um suspeito do crime
Ainda em dezembro, a universitária Bruna Barboza Lino, 19 anos, morreu depois de cair no fosso do elevador de uma construção no Campus da USP (Universidade de São Paulo), na zona oeste da capital paulista. O prédio, que fica ao lado do Paço das Artes, está abandonado há anos, mas, mesmo assim é bastante frequentado, principalmente pelos alunos. A vítima caiu de uma altura de aproximadamente três andares
Segundo testemunhas que estavam com a estudante, o grupo estava saindo de uma festa, quando resolveu ir até o local para esperar o tempo passar. A universitária disse a uma amiga que iria ao banheiro. Na sequência, eles ouviram um grito e foram ver o que havia acontecido.  As testemunhas disseram ter visto que a jovem havia caído no fosso do elevador. O caso foi registrado como morte suspeita e será investigado pelo 93º Distrito Policial 

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São Paulo foi marcado em 2013 por crimes em família, assassinatos brutais e julgamentos de casos emblemáticos, como o massacre do Carandiru. Relembre nas imagens a seguir os fatos que tiveram maior repercussão no ano
No final de janeiro, a polícia prendeu um auxiliar de limpeza de 42 anos suspeito de matar cinco mulheres no Itaim Paulista, zona leste da capital. Ao ser interrogado, ele disse que as vítimas eram garotas de programa ou usuárias de drogas. Todas foram estranguladas. Dos cinco corpos localizados, dois estavam em malas. Um deles era o de Senira Leite e foi encontrado esquartejado no dia 12 daquele mês
Quase nove anos após as mortes do pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Trotino, assassinados no dia 28 de março de 2004, Gil Grego Rugai foi julgado e condenado em fevereiro do ano passado. O ex-seminarista recebeu pena de 33 anos e nove meses de prisão ao ser considerado culpado pelo crime de duplo homicídio qualificado por motivo torpe
Apesar de sentenciado, Rugai não saiu preso do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Um habeas corpus que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) o mantém em liberdade desde 2009.  Por essa razão, ele aguarda solto o Tribunal de Justiça se pronunciar em relação ao recurso apresentado pela defesa, pedindo a anulação do júri. Apontado como principal suspeito desde o início das investigações, Rugai teve o julgamento adiado por duas vezes. Ele chegou a ser preso em três ocasiões
Em março, a adolescente Bárbara Lopes Santos, de 16 anos, morreu depois de levar um tiro no rosto. O caso aconteceu no Ipiranga, zona sul de São Paulo. A amiga da vítima, Mayara Raquel Barreto, de 19 anos, confessou ter atirado e disse que matou acidentalmente Bárbara. A arma era do pai de Mayara, um ex-policial militar. A jovem chegou a fugir, mas apresentou-se à polícia dias depois e foi liberada. Ela relatou na delegacia que procurava dinheiro no armário da mãe para abastecer o carro, quando encontrou o revólver calibre 38. Na sequência, teria chamado a amiga para ver a arma. Neste momento, o suposto disparo acidental ocorreu
O policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. O julgamento aconteceu em março, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, e durou quatro dias. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, que teve um relacionamento amoroso com o acusado. A defesa entrou com recurso, pedindo a realização de um novo júri
O ex-policial militar e advogado Mizael Bispo de Souza, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, foi transferido nesta terça-feira (4) para o Presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba
caso mércia
A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva durante assalto em seu consultório, no bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em abril. Cinthya disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta da dentista em uma agência próxima ao local do crime. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro. Três homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de participação no caso. O rapaz de 17 anos teria assumido que colocou fogo em Cinthya, que ainda estava viva
Quase 21 anos após a morte de 111 presos no episódio que entrou para a história como “massacre do Carandiru”, policiais militares foram levados ao banco dos réus em dois momentos. Em abril, 26 militares foram julgados pela morte de detentos no segundo pavimento do pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo. Inicialmente, o grupo era responsabilizado pelo homicídio de 15 vítimas, mas duas foram desconsideradas
Depois de sete dias de júri, 23 réus foram sentenciados a 156 anos de prisão e três acabaram absolvidos. Os condenados receberam pena mínima de 12 anos por cada uma das mortes dos 13 detentos
Em agosto, novo julgamento terminou com a condenação de outros 25 policiais militares a 624 anos de reclusão. Eles foram responsabilizados pela morte de 52 presos no terceiro pavimento do pavilhão 9. Inicialmente, o grupo era julgado pelas mortes de 73 detentos, mas o Ministério Público pediu que 21 homicídios não fossem imputados aos militares. Nos dois casos, a defesa entrou com recurso e os condenados aguardam em liberdade a Justiça se posicionar
Até a realização dos dois júris, somente um dos envolvidos no episódio havia se sentado no banco dos réus. Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou a Tropa de Choque durante o massacre do Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 detentos. Mas em 2006, a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Guimarães morreu assassinado meses depois, naquele mesmo ano
No último sábado (14), outro comandante da ação policial na Casa de Detenção de São Paulo, o coronel da reserva Luiz Nakaharada, morreu ao sofrer um ataque cardíaco. Ele era apontado como responsável por cinco das 78 mortes que aconteceram no segundo andar do complexo do Carandiru e teria um julgamento individual após as quatro primeiras fases do júri
Para o próximo ano, são esperados mais dois julgamentos envolvendo o massacre do Carandiru. Os júris para os crimes no 3º andar (quarto pavimento) e 4º andar (quinto e último pavimento) acontecem, respectivamente, em 17 de fevereiro e 17 de março de 2014
No mês de maio, uma briga entre vizinhos terminou na morte de três pessoas em um condomínio de luxo na região de Alphaville, em Santana de Parnaíba, Grande São Paulo. Míriam Cecília Amstalden Baida e o marido dela, Fábio de Rezende Rubin,  foram mortos a tiros pelo vizinho, porque estariam ouvindo música em alto volume. Irritado com a situação, o agressor subiu para tirar satisfação com o casal e atirou contra os dois moradores, que estavam no imóvel com a filha de um ano. Na sequência, ele teria se matado no elevador do edifício. A criança não se feriu
O dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, morreu em junho, uma semana depois de ter 60% do corpo queimado durante um assalto. No dia do crime, Gaddy havia ficado até mais tarde no consultório para esterilizar equipamentos. A violência aconteceu na Vila Tatetuba, zona leste de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. Dois homens foram presos e três adolescentes, apreendidos por suspeita de envolvimento na morte. Em outubro, a Justiça mandou soltar os menores de idade por insuficiência de provas
No dia 6 de julho, o funkeiro Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, foi baleado no abdome, quando fazia show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser levado para o hospital, onde morreu na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, Daleste foi baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo
No dia 6 de julho, o funkeiro Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, foi baleado no abdome, quando fazia show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no interior de São Paulo. Ele chegou a ser levado para o hospital, onde morreu na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, Daleste foi baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo. De acordo com laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no dia 15 de julho, a vítima morreu de anemia aguda, em função da quantidade de sangue que perdeu. Quase cinco meses após o assassinato, o caso ainda não foi esclarecido. Em agosto, a polícia pediu à Justiça prorrogação do prazo legal de investigações
Em agosto, cinco pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista. O adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, é apontado como o único suspeito pela chacina. De acordo com investigação do DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa), o garoto teria atirado nos pais, o cabo da Polícia Militar Andreia Regina Bovo e o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, na avó e na tia-avó e se suicidado. A arma usada, conforme a apuração, foi uma pistola .40, que pertencia à mãe do menino
De acordo com a Polícia Civil, o menino usou a arma da mãe, que também era da PM, para matar a todos e cometer suicídio. Porém, a versão não convenceu a família que ainda tenta provar a inocência do adolescente
A versão do DHPP tem recebido contestações desde o início das apurações. Na internet, páginas foram criadas para defender a inocência do estudante, que, segundo a polícia, após assassinar os parentes, teria ido à escola, assistido à aula, voltado para casa e se matado. O inquérito ainda não está com o Ministério Público. A polícia pediu a prorrogação das investigações sob o argumento de que a conclusão dos trabalhos depende de um complemento aos dados sobre a quebra do sigilo telefônico dos celulares das vítimas
Outro ponto numerado pela defesa indica que imagens registradas por câmeras de segurança foram anexadas ao processo somente após o relatório final do delegado e não passaram por perícia Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play
O motoboy Sandro Dota foi condenado em setembro, dois anos após o assassinato da universitária Bianca Consoli, 19 anos, morta dentro de casa na zona leste de São Paulo. A Justiça sentenciou Dota a 31 anos de prisão por homicídio qualificado e estupro da vítima. Os sete jurados o consideraram culpado
Previsto para durar até cinco dias, o julgamento, ocorrido no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste, ocupou menos da metade do período. O motoboy já havia se sentado no banco dos réus em julho, mas no terceiro dia de julgamento, quando seria interrogado, desconstituiu a defesa, obrigando a juíza Fernanda Afonso de Almeida a dissolver o júri e a marcar nova data. Em carta, escrita na cadeia dias antes da condenação, Dota confessou ter matado a cunhada, mas negou o crime sexual, o que reiterou ao ser interrogado durante o julgamento de setembro
Inicialmente, a magistrada fixou a pena de 26 anos para o homicídio qualificado, mas concedeu redução de três anos porque o motoboy confessou o crime. A acusação apelou para tentar afastar o benefício. O motoboy cumpre pena no Complexo de Tremembé, no interior paulista, onde está preso desde dezembro de 2011
As irmãs Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam, no Butantã, zona oeste de São Paulo, na tarde do dia 14 de setembro. O Ministério Público acusou a mãe delas, Mary Vieira Knorr, 53, pela morte das filhas. A mulher atuava como corretora de imóveis
As irmãs Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam, no Butantã, zona oeste de São Paulo, na tarde do dia 14 de setembro de 2013. O Ministério Público acusou a mãe delas, Mary Vieira Knorr, 53, pela morte das filhas
Mary Vieira Knorr está presa preventivamente. Ela chegou a ficar internada no Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental Philippe Pinel, em Pirituba, na zona norte da capital. No dia 8 de outubro passado, foi transferida para a Penitenciária Feminina 1 de Tremembé, no interior paulista. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra ela. O processo já está na fase de instrução.
Policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência de vazamento de gás e, quando chegaram ao imóvel, já havia uma unidade do Corpo de Bombeiros no local.  Eles teriam se deparado com Mary deitada em um sofá, dizendo que as meninas estavam mortas. Naquela ocasião, a mulher foi encaminhada ao Pronto-Socorro do Hospital Universitário, onde inicialmente permaneceu internada em observação sob efeito de sedativos. Os corpos das adolescentes estavam em um quarto, no andar superior do imóvel. O cachorro da família também foi morto com um saco plástico na cabeça
Em outubro, um adolescente morreu baleado após brincar de assalto em Pirituba, na zona norte de São Paulo. O garoto, de 14 anos, abordou uma motorista na rua e ela atirou. A mulher não foi identificada. O menino foi morto com um único tiro no peito
Também em outubro, um bebê de sete meses foi morto na região de Sapopemba, na zona leste de São Paulo. O crime teria sido cometido pelo avô materno da criança. Antes de fugir, ele também teria matado a mulher. Os corpos das vítimas foram encontrados dentro do quarto, na casa da família
O bebê levou um tiro na cabeça e foi encontrado caído ao lado do berço. A avó estava morta perto da cama. Dias depois, o suspeito foi preso e revelou à polícia que praticou o crime porque o bebê atrapalhava a rotina da casa. A avó cuidava do neto todos os dias para que a mãe pudesse trabalhar
O desaparecimento de um menino de três anos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, terminou de forma trágica. Joaquim Ponte Marques foi encontrado morto no dia 10 de novembro, no rio Pardo, em Barretos, cidade vizinha. Inicialmente, a psicóloga Natália Mingoni Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo, mãe e padrasto da criança, sustentaram a versão de que o garoto havia sumido de dentro de casa na madrugada do dia 5 de novembro. Natália chegou a relatar que colocou o filho para dormir e, quando acordou, ele havia desaparecido. O padrasto, que é dependente químico, informou que naquela ocasião saiu para comprar drogas
No mesmo dia em que o corpo de Joaquim foi localizado, a Justiça decretou a prisão temporária do casal. Ambos foram submetidos a avaliações psicológicas. O padrasto foi levado para a Delegacia Seccional de Barretos. Já Natália, após passar um mês na Cadeia Feminina de Franca, foi liberada no último dia 11, graças a um habeas corpus. Pouco antes, a 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto havia decidido pela prorrogação da prisão temporária do casal por mais 30 dias
Uma das suspeitas iniciais da polícia era de que a vítima tivesse morrido em razão de uma overdose de insulina, possivelmente aplicada pelo padrasto — Joaquim fazia tratamento contra diabetes. Mas exames realizados em tecidos retirados do corpo do menino não detectaram a presença de uma dose excessiva do hormônio
Longo foi indiciado, nesta quinta-feira (19), por homicídio doloso triplamente qualificado. Natália, a princípio, não foi responsabilizada pelo crime
Em dezembro, o corpo de Valdineia Preszaniuk foi encontrado em uma mala dentro de uma lagoa na cidade de Itupeva, na região de Campinas, a 73 km de São Paulo. A vítima, de 21 anos, estava grávida de gêmeos. Nesta quarta-feira (18), policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí, no interior do Estado, prenderam um suspeito do crime
Ainda em dezembro, a universitária Bruna Barboza Lino, 19 anos, morreu depois de cair no fosso do elevador de uma construção no Campus da USP (Universidade de São Paulo), na zona oeste da capital paulista. O prédio, que fica ao lado do Paço das Artes, está abandonado há anos, mas, mesmo assim é bastante frequentado, principalmente pelos alunos. A vítima caiu de uma altura de aproximadamente três andares
Segundo testemunhas que estavam com a estudante, o grupo estava saindo de uma festa, quando resolveu ir até o local para esperar o tempo passar. A universitária disse a uma amiga que iria ao banheiro. Na sequência, eles ouviram um grito e foram ver o que havia acontecido.  As testemunhas disseram ter visto que a jovem havia caído no fosso do elevador. O caso foi registrado como morte suspeita e será investigado pelo 93º Distrito Policial 

São Paulo foi marcado em 2013 por crimes em família, assassinatos brutais e julgamentos de casos emblemáticos, como o massacre do Carandiru. Relembre nas imagens a seguir os fatos que tiveram maior repercussão no ano

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