O evento teve a participação de 102 adolescentes de 24 centros da instituição
Edu Garcia/R7
O campeão da competição masculina foi um interno da Casa Tamoios, de São José dos Campos. O rapaz, de 19 anos, considerou a vitória "uma das maiores conquistas da vida" e agradeceu o apoio que recebe de um dos coordenadores de segurança da sua unidade. "Ensinar xadrez nem era a função dele. Mas, por ser uma pessoa de grande coração", disse
Eliel Nascimento / FCASA
No feminino, a vitória foi de uma jovem de 17 anos, que competia pela Unidade Chiquinha Gonzaga, na Moóca, zona leste da capital paulista. "Nem me interessava muito pelo xadrez. Não tinha muita paciencia, mas fui desenvolvendo a estratégia de jogo. Fico muito orgulhosa de mim. Não acreditava que podia ganhar", festejou a jovem
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O ex-lateral Zé Maria, ídolo da torcida do Corinthians e tricampeão mundial de futebol pela seleção brasileira na Copa de 1970, foi o responsável por entregar as medalhas aos vencedores. "É uma missão que tenho", frisou o ex-atleta
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O secretário estadual da Justiça e presidente da Fundação Casa, Paulo Dimas Mascaretti, ressaltou o intuito de despertar as "boas escolhas" como objetivo principal dos investimentos feitos pelo governo paulista em ações extracurriculares destinadas aos adolescentes infratores
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"A vida pode trazer outras perspectivas de conhecimento por meio do esporte e da cultura", completou o secretário
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Bianca, nome fictício utilizado para preservar a identidade da jovem, de 18 anos, acredita que o xadrez lhe deu uma nova expectativa. "Não fazia isso lá fora. Quero continuar jogando e competindo", enfatizou a jovem, que cumpre medida socioeducativa na Unidade Chiquinha Gonzaga
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Resgate da autoestiva e motivação para enfrentar desafios são alguns fatores citados pelos internos como benefícios conquistados com o xadrez
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Independentemente da classificação obtida, o contato com o esporte foi destacado pelos jovens como a principal conquista do campeonato. A prática do xadrez deverá ser levada adiante por muitos dos jovens envolvidos na competição.
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"Me apeguei ao xadrez e consegui me aperfeiçoar. É um jogo que trabalha bem a mente. Também ajuda a passar o tempo, distrair a cabeça", revelou Bruno, de 17 anos, que cumpre medida socioeducativa por tráfico de drogas em Bernardino de Campos, no interior do Estado