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Violência gratuita: choro de criança, troco de R$ 7 e barulho de vizinho já tiveram desfechos trágicos

Relembre crimes brutais motivados por problemas cotidianos em São Paulo

São Paulo|Do R7

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Nada justifica um homicídio, mas é certo que algumas motivações de assassinatos chocam a sociedade por serem banais ou repugnantes. Recentemente, São Paulo registrou mortes cruéis como o linchamento, por mais de 100 pessoas, de uma mulher confundida com uma sequestradora de crianças; a tortura de uma manicure acusada de ter roubado o vizinho e o assassinato de um bebê que chorava muito, dentre outros casos. Relembre, a seguir, desfechos trágicos provocados motivos banais
A manicure Ane Kelly Santos, 26 anos, foi torturada e enterrada viva por um grupo de quatro pessoas, em Barueri, na Grande São Paulo, porque teria roubado um vizinho. Durante mais de três horas, Ane Kelly levou socos, chutes, foi enforcada, baleada no pé, teve o olho furado com um garfo e o dedo martelado, além de ser queimada
Em princípio, a polícia divulgou que o crime ocorreu porque ela teria roubado um pacote de bolacha na casa da vizinha mas, segundo Jacson Nunes Pereira, de 21 anos, que confessou o crime, ela roubou R$ 27 mil da casa dele. Toda a tortura foi gravada por um celular
De acordo com o delegado titular da DHPP (Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa), Itagiba Franco, "o vídeo é de uma selvageria e maldade tão grandes que é difícil suportar que um ser humano faça isso com outro". — Ele (Pereira) disse que ficou ainda mais irritado com Kelly porque ela não chorou durante a tortura. Ela apenas pediu para que não a matassem
A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, 33 anos, foi espancada até a morte por causa de um boato de que havia uma sequestradora de crianças no bairro de Morrinhos, Guarujá, litoral de São Paulo. Ela foi atacada por cerca de 100 pessoas  depois que circulou na internet um rumor de que sequestraria crianças para rituais de magia negra. Não havia registro de rapto de menores na região. Durante meia hora, Fabiane foi amarrada, espancada e arrastada pelas ruas. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas morreu dois dias depois. Cinco suspeitos foram presos
Gilmar Macedo (ao centro), de 20 anos, foi preso após confessar ter matado o enteado, Victor Hugo, de apenas um ano, por ter ficado irritado com o choro da criança. — Ele não me deixou dormir. Eu fiquei descontrolado e dei um chute nele. Macedo vivia com Laura, a mãe da criança, havia quatro meses. O crime ocorreu por volta das 4h30, quando a mãe saía para trabalhar. Ao perceber que, após a agressão, o menino estava inconsciente, Macedo ligou para Laura e disse que Victor Hugo tinha caído do berço. Ele acrescentou que a criança bateu com a barriga na ponta de um ferro de passar
A discussão em um prédio de luxo terminou com três pessoas mortas em Alphaville, região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.  Míriam Cecília Amstalden Baida, que completaria 38 anos, e o marido dela, Fábio de Rezende, de 40 anos, que era subsíndico do prédio, foram mortos a tiros pelo vizinho porque estariam fazendo muito barulho. O empresário Vicente Dalécio, de 60 anos, morava no 11º andar, no apartamento de baixo. Segundo a polícia, Dalécio invadiu, armado, a residência do casal. No corredor que dá acesso aos quartos, Míriam foi atingida por um tiro. O marido ainda tentou se proteger atrás da porta, mas também foi baleado
Tatiani Aparecida Fabiano, de 27 anos, foi assassinada a facadas por seu sobrinho, de 17 anos, durante uma festa de família na zona rural de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo. O garoto diz não se arrepender do crime. A família estava reunida no sítio para comemorar o aniversário de quatro anos de uma das filhas de Tatiani. Durante a festa, a blusa de um dos convidados desapareceu. O adolescente foi acusado pelo furto e começou a discutir com o marido da tia
O policial militar Everaldo Fernando de Moura, de 36 anos, foi assassinado durante um churrasco em Ibiúna, distante 100 km de São Paulo. Diego Mendes Reis, de 23, confessou que praticou o crime por ciúmes de sua irmã, de 14, que mantinha um relacionamento com a vítima. Segundo a polícia, Reis contou que, durante o churrasco, sua irmã e o policial foram ao quarto, deixando-o sozinho na sala. Ele se revoltou e bateu na janela. Moura teria dito que os dois já iriam sair. A resposta irritou ainda mais Reis, que invadiu o cômodo com uma faca usada no churrasco. Ele golpeou o PM no peito. Mesmo ferido, o policial correu para pegar sua arma, porém, Reis foi mais rápido. O rapaz atirou e acertou um tiro na testa do amigo. Após o crime, Reis fugiu para uma mata da região, onde passou toda a madrugada
No Ano-Novo de 2013, o estudante Mário Sampaio dos Santos, de 22 anos, foi morto após discutir com o dono de uma churrascaria do Guarujá, no litoral paulista, por causa de uma diferença de R$ 7 na conta. O universitário, que era de Campinas, interior de São Paulo, levou duas facadas e morreu antes da chegada do socorro. O dono do restaurante, José Adão Pereira dos Passos, de 55 anos, e o filho dele, Diego Souza Passos, de 23 anos, fugiram inicialmente. Os dois se apresentaram à polícia. Diego é gerente da churrascaria. Na ocasião, o proprietário do restaurante afirmou que não pretendia matar a vítima e que só queria "furar um pouquinho" o universitário para assustá-lo. No último dia nove, ele foi preso
Antes de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, no consultório dela, em São Bernardo do Campo, criminosos sacaram R$ 30 da conta da vítima em um banco próximo ao local do crime. A polícia trabalha  também com a hipótese de haver um quarto integrante no grupo. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro
Uma dentista morreu queimada em abril de 2013 após três bandidos assaltarem seu consultório odontológico, em São Bernardo Campo, no ABC paulista. De acordo com a Polícia Militar, três criminosos queriam levar dinheiro do consultório, como a dentista não tinha nenhum valor, eles pegaram um galão de álcool e atearam fogo na vítima, que morreu na hora
Dois criminosos atearam fogo em um dentista durante um assalto em um consultório de São José dos Campos, no interior de São Paulo, na noite desta segunda-feira (27). Alexandre Gaddy, de 41 anos, teve 60% do corpo queimado e está em estado grave no Hospital Municipal da Vila Industrial. Uma pessoa que passava pela rua logo depois do crime ouviu os gritos do dentista e chamou a polícia. A vítima foi levada ao hospital sedada
Uma garota de de 15 anos foi torturada por uma jovem de 18 anos porque ela e o namorado haviam trocado mensagens. A agressão foi gravada e postada nas redes sociais. Após descobrir o que havia acontecido com a filha, a mãe da menina foi atrás dos agressores, que fugiram após a repercussão do caso. Para a mãe da vítima, a torturadora "é um monstro"
Letícia Amaral Ribeiro, de 22 anos, e o namorado Rafael, foram agredidos após pedir passagem para o motorista de um carro que bloqueava o acesso de uma rua do centro comercial de Alphaville, na Grande São Paulo. Letícia teve traumatismo facial e o maxilar quebrado  Letícia afirma que a agressão não teve motivos: — Meu namorado buzinou pra ele sair e ele achou ruim e nos agrediu. Começou a dar soco, murro no meu namorado, não deixou nem ele descer. Eu desci para tentar apartar e ele me jogou no chão
Um adolescente de 15 anos foi agredida dentro de uma escola estadual por outras duas garotas. O caso aconteceu em Limeira, no interior de São Paulo. De acordo com o pai da garota, ela apanhou porque era bonita e causava inveja nas colegas de sala
A menina foi derrubada no chão e não conseguiu se defender. Os outros adolescentes não ajudaram a separar as garotas

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Nada justifica um homicídio, mas é certo que algumas motivações de assassinatos chocam a sociedade por serem banais ou repugnantes. Recentemente, São Paulo registrou mortes cruéis como o linchamento, por mais de 100 pessoas, de uma mulher confundida com uma sequestradora de crianças; a tortura de uma manicure acusada de ter roubado o vizinho e o assassinato de um bebê que chorava muito, dentre outros casos. Relembre, a seguir, desfechos trágicos provocados motivos banais
A manicure Ane Kelly Santos, 26 anos, foi torturada e enterrada viva por um grupo de quatro pessoas, em Barueri, na Grande São Paulo, porque teria roubado um vizinho. Durante mais de três horas, Ane Kelly levou socos, chutes, foi enforcada, baleada no pé, teve o olho furado com um garfo e o dedo martelado, além de ser queimada
Em princípio, a polícia divulgou que o crime ocorreu porque ela teria roubado um pacote de bolacha na casa da vizinha mas, segundo Jacson Nunes Pereira, de 21 anos, que confessou o crime, ela roubou R$ 27 mil da casa dele. Toda a tortura foi gravada por um celular
De acordo com o delegado titular da DHPP (Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa), Itagiba Franco, "o vídeo é de uma selvageria e maldade tão grandes que é difícil suportar que um ser humano faça isso com outro". — Ele (Pereira) disse que ficou ainda mais irritado com Kelly porque ela não chorou durante a tortura. Ela apenas pediu para que não a matassem
A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, 33 anos, foi espancada até a morte por causa de um boato de que havia uma sequestradora de crianças no bairro de Morrinhos, Guarujá, litoral de São Paulo. Ela foi atacada por cerca de 100 pessoas  depois que circulou na internet um rumor de que sequestraria crianças para rituais de magia negra. Não havia registro de rapto de menores na região. Durante meia hora, Fabiane foi amarrada, espancada e arrastada pelas ruas. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas morreu dois dias depois. Cinco suspeitos foram presos
Gilmar Macedo (ao centro), de 20 anos, foi preso após confessar ter matado o enteado, Victor Hugo, de apenas um ano, por ter ficado irritado com o choro da criança. — Ele não me deixou dormir. Eu fiquei descontrolado e dei um chute nele. Macedo vivia com Laura, a mãe da criança, havia quatro meses. O crime ocorreu por volta das 4h30, quando a mãe saía para trabalhar. Ao perceber que, após a agressão, o menino estava inconsciente, Macedo ligou para Laura e disse que Victor Hugo tinha caído do berço. Ele acrescentou que a criança bateu com a barriga na ponta de um ferro de passar
A discussão em um prédio de luxo terminou com três pessoas mortas em Alphaville, região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.  Míriam Cecília Amstalden Baida, que completaria 38 anos, e o marido dela, Fábio de Rezende, de 40 anos, que era subsíndico do prédio, foram mortos a tiros pelo vizinho porque estariam fazendo muito barulho. O empresário Vicente Dalécio, de 60 anos, morava no 11º andar, no apartamento de baixo. Segundo a polícia, Dalécio invadiu, armado, a residência do casal. No corredor que dá acesso aos quartos, Míriam foi atingida por um tiro. O marido ainda tentou se proteger atrás da porta, mas também foi baleado
Tatiani Aparecida Fabiano, de 27 anos, foi assassinada a facadas por seu sobrinho, de 17 anos, durante uma festa de família na zona rural de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo. O garoto diz não se arrepender do crime. A família estava reunida no sítio para comemorar o aniversário de quatro anos de uma das filhas de Tatiani. Durante a festa, a blusa de um dos convidados desapareceu. O adolescente foi acusado pelo furto e começou a discutir com o marido da tia
O policial militar Everaldo Fernando de Moura, de 36 anos, foi assassinado durante um churrasco em Ibiúna, distante 100 km de São Paulo. Diego Mendes Reis, de 23, confessou que praticou o crime por ciúmes de sua irmã, de 14, que mantinha um relacionamento com a vítima. Segundo a polícia, Reis contou que, durante o churrasco, sua irmã e o policial foram ao quarto, deixando-o sozinho na sala. Ele se revoltou e bateu na janela. Moura teria dito que os dois já iriam sair. A resposta irritou ainda mais Reis, que invadiu o cômodo com uma faca usada no churrasco. Ele golpeou o PM no peito. Mesmo ferido, o policial correu para pegar sua arma, porém, Reis foi mais rápido. O rapaz atirou e acertou um tiro na testa do amigo. Após o crime, Reis fugiu para uma mata da região, onde passou toda a madrugada
No Ano-Novo de 2013, o estudante Mário Sampaio dos Santos, de 22 anos, foi morto após discutir com o dono de uma churrascaria do Guarujá, no litoral paulista, por causa de uma diferença de R$ 7 na conta. O universitário, que era de Campinas, interior de São Paulo, levou duas facadas e morreu antes da chegada do socorro. O dono do restaurante, José Adão Pereira dos Passos, de 55 anos, e o filho dele, Diego Souza Passos, de 23 anos, fugiram inicialmente. Os dois se apresentaram à polícia. Diego é gerente da churrascaria. Na ocasião, o proprietário do restaurante afirmou que não pretendia matar a vítima e que só queria "furar um pouquinho" o universitário para assustá-lo. No último dia nove, ele foi preso
Antes de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, no consultório dela, em São Bernardo do Campo, criminosos sacaram R$ 30 da conta da vítima em um banco próximo ao local do crime. A polícia trabalha  também com a hipótese de haver um quarto integrante no grupo. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro
Uma dentista morreu queimada em abril de 2013 após três bandidos assaltarem seu consultório odontológico, em São Bernardo Campo, no ABC paulista. De acordo com a Polícia Militar, três criminosos queriam levar dinheiro do consultório, como a dentista não tinha nenhum valor, eles pegaram um galão de álcool e atearam fogo na vítima, que morreu na hora
Dois criminosos atearam fogo em um dentista durante um assalto em um consultório de São José dos Campos, no interior de São Paulo, na noite desta segunda-feira (27). Alexandre Gaddy, de 41 anos, teve 60% do corpo queimado e está em estado grave no Hospital Municipal da Vila Industrial. Uma pessoa que passava pela rua logo depois do crime ouviu os gritos do dentista e chamou a polícia. A vítima foi levada ao hospital sedada
Uma garota de de 15 anos foi torturada por uma jovem de 18 anos porque ela e o namorado haviam trocado mensagens. A agressão foi gravada e postada nas redes sociais. Após descobrir o que havia acontecido com a filha, a mãe da menina foi atrás dos agressores, que fugiram após a repercussão do caso. Para a mãe da vítima, a torturadora "é um monstro"
Letícia Amaral Ribeiro, de 22 anos, e o namorado Rafael, foram agredidos após pedir passagem para o motorista de um carro que bloqueava o acesso de uma rua do centro comercial de Alphaville, na Grande São Paulo. Letícia teve traumatismo facial e o maxilar quebrado  Letícia afirma que a agressão não teve motivos: — Meu namorado buzinou pra ele sair e ele achou ruim e nos agrediu. Começou a dar soco, murro no meu namorado, não deixou nem ele descer. Eu desci para tentar apartar e ele me jogou no chão
Um adolescente de 15 anos foi agredida dentro de uma escola estadual por outras duas garotas. O caso aconteceu em Limeira, no interior de São Paulo. De acordo com o pai da garota, ela apanhou porque era bonita e causava inveja nas colegas de sala
A menina foi derrubada no chão e não conseguiu se defender. Os outros adolescentes não ajudaram a separar as garotas

Nada justifica um homicídio, mas é certo que algumas motivações de assassinatos chocam a sociedade por serem banais ou repugnantes. Recentemente, São Paulo registrou mortes cruéis como o linchamento, por mais de 100 pessoas, de uma mulher confundida com uma sequestradora de crianças; a tortura de uma manicure acusada de ter roubado o vizinho e o assassinato de um bebê que chorava muito, dentre outros casos. Relembre, a seguir, desfechos trágicos provocados motivos banais

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