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Wi-Fi desaparece de ônibus e pontos com sistema eletrônico têm falhas

R7 testou novas tecnologias no transporte público de SP. Confira o resultado

São Paulo|Do R7

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As novas tecnologias do transporte público paulistano estão ainda longe do ideal. O sistema de Wi-Fi, que funcionava experimentalmente em uma linha na zona sul da capital, por exemplo, desapareceu antes de completar um ano.   Já o QR Code (uma espécie de código de barras instalado em pontos de ônibus para que usuários possam saber, pelo celular, onde estão os coletivos que esperam) funciona bem. Mas, em alguns locais, a imagem apagada ou rasgada impede que o usuário utilize o serviço Do R7*
Lançado no dia 24 de junho, o QR Code, ou Código QR, é um código de barras na forma de uma imagem (foto acima) que pode ser escaneada usando o celular equipado com uma câmera digital e acesso à internet. Inicialmente, a prefeitura implementou a tecnologia em pontos de ônibus na avenida Paulista, na avenida 23 de Maio e em Itaquera, na região da Arena Corinthians
Em Itaquera, poucos pontos tinham a marca do QR Code. Porém, os dois pontos encontrados pela reportagem funcionaram bem e disponibilizaram a informação das linhas
Já na avenida Paulista, em paradas próximas ao Masp (Museu de arte de São Paulo), o sistema apresentava falhas. Em uma delas, no local do informativo das linhas, onde poderia estar um código, o usuário se deparava com o papel rasgado
Em outra, o QR Code já estava apagado, o que não permitiu que a leitura fosse feita
Para o redator Miguel Brandão Bartolette, a tecnologia não agrada. — Nunca usei. Preferia quando tinha os informativos com as letras grandes. Agora tenho que ter um smartphone, baixar um aplicativo e ainda ter internet
Já a auxiliar administrativa Dulce Costa, disse que já conhecia o novo mecanismo e que já baixou o aplicativo de leitor de QR Code.   — Pretendo usar em breve. Acho que a pessoa estão se adaptando a essas tecnologias. A informação é a mesma [do que as que poderiam estar em letreiros eletrônicos], a diferença é que agora está em um espaço menor
Quando conectado corretamente, o leitor disponibiliza informações das linhas tais como, itinerário, localização do ônibus e previsão de partidas dos veículos. A SPTrans (São Paulo Transporte) afirma que a meta é instalar 250 pontos de ônibus com QR Code por mês na cidade de São Paulo. Em resposta às falhas nos códigos vistos pela reportagem, a SPTrans disse que a meta de instalação dos adesivos com o QR Code segue o cronograma de implantação dos novos pontos de ônibus da cidade, sendo que o serviço é realizado pela concessionária Otima, contratada pela SPObras. Segundo relato da concessionária, danos por atos de vandalismo têm sido em número considerado baixo.   Sobre a utilização do sistema, entre 1º de junho e esta quinta-feira, 21 de agosto, foram registrados 2.172 acessos ao QR Code.  A SPTrans não revelou o número total de pontos de ônibus que possuem a tecnologia
Outro mecanismo implementado pela prefeitura e que está em fase de testes é o Wi-Fi, que permite a conexão com a internet dentro dos ônibus. A linha 509M-10 Jardim Miriam-Princesa Isabel, operada pela empresa concessionária MobiBrasil, serviu de laboratório durante o período de março a outubro de 2013, quando a SPTrans analisava a viabilidade de colocação desse acesso à internet na frota urbana. Nesta linha, houve também a implementação de aparelhagem eletrônica que fornecia aos usuários informações visuais e sonoras, semelhantes ao do metrô e da CPTM. O sistema, porém, sumiu dos ônibus. Procurada, a SPTrans disse que os equipamentos que serão utilizados definitivamente na linha estão sendo homologados. A empresa diz que estão no mesmo processo, também, outros equipamentos embarcados, como contadores de passageiros, GPS, comunicação com o motorista, comunicação 3G/4G, letreiro externo, sistema de áudio, telemetria dos veículos e câmeras de monitoramento e segurança.
O motorista Fábio Roberto Silva que trabalha na linha Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel contou que as tecnologias forneciam todo tipo de informação aos passageiros. — Era bom para todos, principalmente para deficientes visuais. A informação sonora permitia que todos escutassem as paradas e destinos dos ônibus, até para quem estava do lado de fora, já que o som também era projetado para quem estava nos pontos
Por outro lado, o analista de suporte help desk Fernando Rocha elogia a qualidade do sinal wi-fi da linha 6030-10 Unisa Campos I/Terminal Santo Amaro. Ele afirma que utiliza esse serviço há seis meses.  — A galera pega a condução mais para usar a internet mesmo. Mas ela é boa, dá até para fazer download, mas depende da hora, porque depois que foi colocado o Wi-Fi, os ônibus ficaram mais lotados
Segundo a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Ônibus), atualmente, além da linha 6030-10, outros 18 ônibus articulados, operados pela empresa concessionária Sambaíba, possuem o equipamento instalado. Esses coletivos operam na linha 209P-10 Terminal Cachoeirinha/ Terminal Pinheiros, desde novembro de 2013. Já os 11 ônibus que circulam na linha 271A-51 Cangaiba/Santana, em caráter de teste, fizeram um ano de implementação em agosto de 2013. Segundo o sindicato, os testes terminam no final de setembro do mês que vem
Os grupos transportes (3,75%), vestuário (3,63%) e comunicação (-1,52%) foram os que apresentaram as menores variações em 2014. No entanto, este ano começou com aumento na tarifa dos transportes públicos em várias cidades e isso deve causar um impacto na inflação de janeiro de 2015 Valor de impostos, energia e transportes está mais alto em 2015. Veja o que vai pesar no seu bolso
Segundo a SPTrans, a meta é que até o final de 2016, todos os ônibus da cidade de São Paulo tenham a possibilidade do Wi-Fi. A SPUrbanuss informa que ainda neste semestre, mais 27 veículos articulados da Sambaíba receberão o equipamento. O acesso é liberado para todos os usuários automaticamente identificado nos aparelhos celulares e tablets
Outra novidade, o Bilhete Único já pode ser recarregado por celular. Um aplicativo gratuito lançado em junho, pela SPTrans, gerenciadora do sistema de transportes da capital paulista, permite ao usuário saber quanto se tem de crédito no cartão e até mesmo colocar mais dinheiro.   Desde o dia 14 deste mês, o celular pode ser carregado por meio de cartão de débito
O consultor em engenharia de transporte de pessoas, Horácio Figueira, explica que o a tecnologia pode ajudar, mas não resolve a situação. — A tecnologia ajuda, mas só ela não resolve o problema de informações. O que eu acho ridículo mesmo, é a pessoa ter que quase bater a cabeça no totem dos novos pontos para ver as informação das linhas, naquele papelzinho. Para quem é idoso e não enxerga fica bem fica complicado. *Com informações do estagiário Gilmar Junior

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As novas tecnologias do transporte público paulistano estão ainda longe do ideal. O sistema de Wi-Fi, que funcionava experimentalmente em uma linha na zona sul da capital, por exemplo, desapareceu antes de completar um ano.   Já o QR Code (uma espécie de código de barras instalado em pontos de ônibus para que usuários possam saber, pelo celular, onde estão os coletivos que esperam) funciona bem. Mas, em alguns locais, a imagem apagada ou rasgada impede que o usuário utilize o serviço Do R7*
Lançado no dia 24 de junho, o QR Code, ou Código QR, é um código de barras na forma de uma imagem (foto acima) que pode ser escaneada usando o celular equipado com uma câmera digital e acesso à internet. Inicialmente, a prefeitura implementou a tecnologia em pontos de ônibus na avenida Paulista, na avenida 23 de Maio e em Itaquera, na região da Arena Corinthians
Em Itaquera, poucos pontos tinham a marca do QR Code. Porém, os dois pontos encontrados pela reportagem funcionaram bem e disponibilizaram a informação das linhas
Já na avenida Paulista, em paradas próximas ao Masp (Museu de arte de São Paulo), o sistema apresentava falhas. Em uma delas, no local do informativo das linhas, onde poderia estar um código, o usuário se deparava com o papel rasgado
Em outra, o QR Code já estava apagado, o que não permitiu que a leitura fosse feita
Para o redator Miguel Brandão Bartolette, a tecnologia não agrada. — Nunca usei. Preferia quando tinha os informativos com as letras grandes. Agora tenho que ter um smartphone, baixar um aplicativo e ainda ter internet
Já a auxiliar administrativa Dulce Costa, disse que já conhecia o novo mecanismo e que já baixou o aplicativo de leitor de QR Code.   — Pretendo usar em breve. Acho que a pessoa estão se adaptando a essas tecnologias. A informação é a mesma [do que as que poderiam estar em letreiros eletrônicos], a diferença é que agora está em um espaço menor
Quando conectado corretamente, o leitor disponibiliza informações das linhas tais como, itinerário, localização do ônibus e previsão de partidas dos veículos. A SPTrans (São Paulo Transporte) afirma que a meta é instalar 250 pontos de ônibus com QR Code por mês na cidade de São Paulo. Em resposta às falhas nos códigos vistos pela reportagem, a SPTrans disse que a meta de instalação dos adesivos com o QR Code segue o cronograma de implantação dos novos pontos de ônibus da cidade, sendo que o serviço é realizado pela concessionária Otima, contratada pela SPObras. Segundo relato da concessionária, danos por atos de vandalismo têm sido em número considerado baixo.   Sobre a utilização do sistema, entre 1º de junho e esta quinta-feira, 21 de agosto, foram registrados 2.172 acessos ao QR Code.  A SPTrans não revelou o número total de pontos de ônibus que possuem a tecnologia
Outro mecanismo implementado pela prefeitura e que está em fase de testes é o Wi-Fi, que permite a conexão com a internet dentro dos ônibus. A linha 509M-10 Jardim Miriam-Princesa Isabel, operada pela empresa concessionária MobiBrasil, serviu de laboratório durante o período de março a outubro de 2013, quando a SPTrans analisava a viabilidade de colocação desse acesso à internet na frota urbana. Nesta linha, houve também a implementação de aparelhagem eletrônica que fornecia aos usuários informações visuais e sonoras, semelhantes ao do metrô e da CPTM. O sistema, porém, sumiu dos ônibus. Procurada, a SPTrans disse que os equipamentos que serão utilizados definitivamente na linha estão sendo homologados. A empresa diz que estão no mesmo processo, também, outros equipamentos embarcados, como contadores de passageiros, GPS, comunicação com o motorista, comunicação 3G/4G, letreiro externo, sistema de áudio, telemetria dos veículos e câmeras de monitoramento e segurança.
O motorista Fábio Roberto Silva que trabalha na linha Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel contou que as tecnologias forneciam todo tipo de informação aos passageiros. — Era bom para todos, principalmente para deficientes visuais. A informação sonora permitia que todos escutassem as paradas e destinos dos ônibus, até para quem estava do lado de fora, já que o som também era projetado para quem estava nos pontos
Por outro lado, o analista de suporte help desk Fernando Rocha elogia a qualidade do sinal wi-fi da linha 6030-10 Unisa Campos I/Terminal Santo Amaro. Ele afirma que utiliza esse serviço há seis meses.  — A galera pega a condução mais para usar a internet mesmo. Mas ela é boa, dá até para fazer download, mas depende da hora, porque depois que foi colocado o Wi-Fi, os ônibus ficaram mais lotados
Segundo a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Ônibus), atualmente, além da linha 6030-10, outros 18 ônibus articulados, operados pela empresa concessionária Sambaíba, possuem o equipamento instalado. Esses coletivos operam na linha 209P-10 Terminal Cachoeirinha/ Terminal Pinheiros, desde novembro de 2013. Já os 11 ônibus que circulam na linha 271A-51 Cangaiba/Santana, em caráter de teste, fizeram um ano de implementação em agosto de 2013. Segundo o sindicato, os testes terminam no final de setembro do mês que vem
Os grupos transportes (3,75%), vestuário (3,63%) e comunicação (-1,52%) foram os que apresentaram as menores variações em 2014. No entanto, este ano começou com aumento na tarifa dos transportes públicos em várias cidades e isso deve causar um impacto na inflação de janeiro de 2015 Valor de impostos, energia e transportes está mais alto em 2015. Veja o que vai pesar no seu bolso
Segundo a SPTrans, a meta é que até o final de 2016, todos os ônibus da cidade de São Paulo tenham a possibilidade do Wi-Fi. A SPUrbanuss informa que ainda neste semestre, mais 27 veículos articulados da Sambaíba receberão o equipamento. O acesso é liberado para todos os usuários automaticamente identificado nos aparelhos celulares e tablets
Outra novidade, o Bilhete Único já pode ser recarregado por celular. Um aplicativo gratuito lançado em junho, pela SPTrans, gerenciadora do sistema de transportes da capital paulista, permite ao usuário saber quanto se tem de crédito no cartão e até mesmo colocar mais dinheiro.   Desde o dia 14 deste mês, o celular pode ser carregado por meio de cartão de débito
O consultor em engenharia de transporte de pessoas, Horácio Figueira, explica que o a tecnologia pode ajudar, mas não resolve a situação. — A tecnologia ajuda, mas só ela não resolve o problema de informações. O que eu acho ridículo mesmo, é a pessoa ter que quase bater a cabeça no totem dos novos pontos para ver as informação das linhas, naquele papelzinho. Para quem é idoso e não enxerga fica bem fica complicado. *Com informações do estagiário Gilmar Junior

As novas tecnologias do transporte público paulistano estão ainda longe do ideal. O sistema de Wi-Fi, que funcionava experimentalmente em uma linha na zona sul da capital, por exemplo, desapareceu antes de completar um ano.   Já o QR Code (uma espécie de código de barras instalado em pontos de ônibus para que usuários possam saber, pelo celular, onde estão os coletivos que esperam) funciona bem. Mas, em alguns locais, a imagem apagada ou rasgada impede que o usuário utilize o serviço Do R7*

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