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Zelador fala pela primeira vez após assassinato: ela não dizia que era casada e me beijava em público

Homem é suspeito de matar o marido de sua ex-amante em Perdizes, na zona oeste da capital

São Paulo|ampsantos

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O zelador Francisco da Costa Silva, suspeito de matar o motoboy Júlio César Galvão a tiros, concedeu entrevista exclusiva à Rede Record. O crime aconteceu no dia 9 de abril na rua Apinajés, em Perdizes, zona oeste da capital
Costa está preso desde o dia 10 de abril quando se entregou à polícia. Ele disse que o que o motivou a matar Galvão (foto) foram as ameaças que sofria. — Uns dias antes, ele vinha me ameaçando, dizendo que ia me matar, que iam me sequestrar e me levar para a favela. Que iam me matar e sumir comigo
Mesmo sendo suspeito do crime, o zelador disse que não se considera um homem violento. — Eu falei que ele só não podia mexer com a minha filha porque ele dizia que sabia onde minha filha estudava. Ele me deu três dias para eu sumir e eu disse que não tinha como porque trabalhava [no prédio] há dez anos
Costa é casado e tem uma filha de oito anos, mas mantinha um caso extraconjugal com Cátia Queiroz (foto), mulher de Galvão. O zelador afirmou que Cátia não disse que era casada. — Se ela tivesse me falado, eu não teria ficado [com ela]. Só saímos quatro vezes. Eu falava para ela que eu era casado e que não ia largar a minha mulher por causa de uma aventura
O zelador conheceu Cátia no trabalho dela e disse que foi ela quem insistiu para que os dois tivessem um relacionamento. — Quando eu chegava onde ela trabalhava, ela descia do escritório para me dar beijo no balcão. Os outros funcionários viam
Galvão teria descoberto a traição e pediu dinheiro ao zelador para que a mulher pudesse fazer exames. — Ele falou que ia voltar com ela, mas que precisava de R$ 500 para fazer exame de gravidez e de HIV. Depois ele voltou com os papéis e disse que [o assunto] acabava ali
No dia do crime, Cátia e o marido visitaram o zelador. O encontro seria para confirmar a gravidez da jovem. Costa disse que não estava no local, mas que foi ao encontro dos dois depois que Galvão ameaçou a filha dele Mulher de motoboy morto por zelador diz que marido marcou encontro para resolver ‘assédio’
Os três se encontraram na frente do prédio. Enquanto Cátia foi a uma farmácia comprar o teste de gravidez, os dois homens começaram a brigar. Imagens de câmeras de segurança mostraram os dois correndo pela rua antes de Costa atirar no motoboy Viúva de motoboy assassinado confirma que era amante de zelador, mas nega gravidez
A polícia investiga se o crime foi premeditado porque o zelador comprou a arma do crime quatro dias antes de matar o motoboy. Para a família de Galvão, Cátia e o zelador armaram uma emboscada para o motoboy

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O zelador Francisco da Costa Silva, suspeito de matar o motoboy Júlio César Galvão a tiros, concedeu entrevista exclusiva à Rede Record. O crime aconteceu no dia 9 de abril na rua Apinajés, em Perdizes, zona oeste da capital
Costa está preso desde o dia 10 de abril quando se entregou à polícia. Ele disse que o que o motivou a matar Galvão (foto) foram as ameaças que sofria. — Uns dias antes, ele vinha me ameaçando, dizendo que ia me matar, que iam me sequestrar e me levar para a favela. Que iam me matar e sumir comigo
Mesmo sendo suspeito do crime, o zelador disse que não se considera um homem violento. — Eu falei que ele só não podia mexer com a minha filha porque ele dizia que sabia onde minha filha estudava. Ele me deu três dias para eu sumir e eu disse que não tinha como porque trabalhava [no prédio] há dez anos
Costa é casado e tem uma filha de oito anos, mas mantinha um caso extraconjugal com Cátia Queiroz (foto), mulher de Galvão. O zelador afirmou que Cátia não disse que era casada. — Se ela tivesse me falado, eu não teria ficado [com ela]. Só saímos quatro vezes. Eu falava para ela que eu era casado e que não ia largar a minha mulher por causa de uma aventura
O zelador conheceu Cátia no trabalho dela e disse que foi ela quem insistiu para que os dois tivessem um relacionamento. — Quando eu chegava onde ela trabalhava, ela descia do escritório para me dar beijo no balcão. Os outros funcionários viam
Galvão teria descoberto a traição e pediu dinheiro ao zelador para que a mulher pudesse fazer exames. — Ele falou que ia voltar com ela, mas que precisava de R$ 500 para fazer exame de gravidez e de HIV. Depois ele voltou com os papéis e disse que [o assunto] acabava ali
No dia do crime, Cátia e o marido visitaram o zelador. O encontro seria para confirmar a gravidez da jovem. Costa disse que não estava no local, mas que foi ao encontro dos dois depois que Galvão ameaçou a filha dele Mulher de motoboy morto por zelador diz que marido marcou encontro para resolver ‘assédio’
Os três se encontraram na frente do prédio. Enquanto Cátia foi a uma farmácia comprar o teste de gravidez, os dois homens começaram a brigar. Imagens de câmeras de segurança mostraram os dois correndo pela rua antes de Costa atirar no motoboy Viúva de motoboy assassinado confirma que era amante de zelador, mas nega gravidez
A polícia investiga se o crime foi premeditado porque o zelador comprou a arma do crime quatro dias antes de matar o motoboy. Para a família de Galvão, Cátia e o zelador armaram uma emboscada para o motoboy

O zelador Francisco da Costa Silva, suspeito de matar o motoboy Júlio César Galvão a tiros, concedeu entrevista exclusiva à Rede Record. O crime aconteceu no dia 9 de abril na rua Apinajés, em Perdizes, zona oeste da capital

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