Funcionários trabalham sem máscaras, luvas e alcóol gel
Reprodução/Record TVVídeos gravados pela Usuvias (Associação Brasileira de Transportadores Usuários de Vias Concedidas) mostram funcionários trabalhando sem proteção ao atender motoristas nas praças de pedágio na rodovia Raposo Tavares, que liga São Paulo ao interior do estado, e no rodoanel Mário Covas, na região metropolitana.
Saiba como se proteger e tire suas dúvidas sobre o novo coronavírus
Na rodovia dos Bandeirantes, a atendente usa máscara , não tem luvas, mas não tem álcool gel para o motorista. A associação alega que os motoristas que utilizam as rodovias estão se sentindo inseguros. Notas e moedas são manuseados sem luvas e não há álcool gel.
Quase metade do pagamento das tarifas de pedágio é realizada manualmente, com manipulação de notas e moeda e os pontos de cobrança podem estar ajudando a disseminar o vírus. Sem proteção ou álcool gel para higienizar as mãos após receber o troco representa risco especialmente para os caminhoneiros que precisam continuar circulando para garantir o abastecimento.
Leia também: SP deve contratar 1.185 profissionais da saúde para conter coronavirus
Estudos internacionais mostram que notas e moedas podem carregar bactérias e vírus. Na pandemia, a higiene após manusear dinheiro é fundamental. “Nós não podemos esquecer que há centenas de milhares de pessoas transitando pelas rodovias brasileiras e que precisam parar para fazer o pagamento em dinheiro”, afirma o Edison araújo, diretor executivo das Usuvias.
Veja também: Sistema prisional registra três casos confirmados do novo coronavírus
A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo)informou que as máscaras já passaram a ser usadas em algumas rodovias e que orientou as concessionárias a intensificar o uso de álcool gel pelas equipes que manuseiam dinheiro nos pedágios. Quanto às luvas, a agência alega que não são recomendadas porque acumulam resíduos.