Caso trabalhadores entrem em greve, 7,5 milhões serão afetados
Dinalva Fernandes/R7Reuniões entre o Metrô, a CPTM (Companhia do Metropolitano de São Paulo) e funcionários das duas empresas terminaram sem acordo nesta segunda-feira (25). Os metroviários disseram que vão avaliar em assembleia amanhã a proposta apresentada e decidir se mantém a greve prometida para quarta-feira (27).
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) ofereceu uma proposta de 8,82% aos metroviários, enquanto eles pleiteiam um aumento de 18,64%. A categoria também pede reajuste na cesta básica (de R$ 290 para R$ 422,84), vale-refeição (10,08%), pagamento de PLR, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas, entre outras pautas.
A audiência entre a CPTM e quatro sindicatos dos trabalhadores durou cerca de 1h15 e também não resultou em acordo. A proposta feita pelo desembargador Wilson Fernandes é de 8,25% de reajuste para salários e de todos os benefícios. Do total do reajuste, 6,6527% referem-se ao IPC/Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e mais 1,5% de produtividade.
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A princípio, a empresa ofereceu reajuste de 6,65%, índice que foi rejeitado pela categoria, que reivindica 7,89% mais 10% de aumento real. Os trabalhadores representados pelo Sindicato dos Engenheiros pleiteiam ainda correção da estrutura salarial para que haja isonomia salarial em relação aos profissionais do Metrô.
A próxima audiência com o TRT está marcada para o dia 1° de junho.