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GCM atuará na Operação Delegada ainda neste ano

Segundo prefeitura, a polícia militar não tem efetivo suficiente para o programa

São Paulo|

Haddad anunciou mudança no programa durante entrega de caminhões de coleta seletiva na manhã de hoje (23)
Haddad anunciou mudança no programa durante entrega de caminhões de coleta seletiva na manhã de hoje (23) Haddad anunciou mudança no programa durante entrega de caminhões de coleta seletiva na manhã de hoje (23)

A Prefeitura de São Paulo vai passar a usar guardas civis na Operação Delegada, cujo objetivo é fiscalizar e combater o comércio ilegal, ainda em 2014, afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT) nesta terça-feira (23). A informação foi divulgada durante uma entrega de caminhões para coleta seletiva no Vale do Anhangabaú, no centro.

Atualmente, a Operação Delegada é feita a partir de um convênio da prefeitura com a Polícia Militar, em que os agentes, em duplas ou trios, tentam coibir a atuação de ambulantes não autorizados nas ruas.

— Agora, nós temos a alternativa de também fazer com a GCM (Guarda Civil Metropolitana), até porque não há contingente da polícia militar para toda a Operação Delegada.

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Segundo Haddad, o novo modelo deve ser testado inicialmente no Brás, na região central, e contaria com a participação de grupos formados apenas por agentes da GCM.

— Hoje, nós podemos ter um contingente atuando no contraturno e nós vamos testar o modelo.

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A medida tem respaldo em lei federal sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em agosto, que concedeu poder de polícia aos guardas civis. De acordo com Haddad, a prefeitura precisa abrir inscrições para os agentes que queiram participar da Operação Delegada, que é feita em jornadas extras de trabalho, e depois realizar a seleção.

Na última quinta-feira (18), o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, foi morto por um policial militar no bairro da Lapa, na zona oeste. Na ocasião, Fernando Haddad classificou a conduta do agente como um "caso isolado" no âmbito da Operação Delegada, já que seria a primeira vez que a atividade policial teria resultado em morte.

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O prefeito havia destacado, ainda, a necessidade de analisar continuamente a operação.

— Acho que é um caso isolado (na quinta), mas que tem que ser analisado em profundidade para saber se houve um comportamento indevido por parte do policial ou se é uma atitude mais generalizada.

Com a atual gestão municipal, segundo o tenente-coronel Mauro Lopes, porta-voz da Polícia Militar, o efetivo de policiais militares na Operação Delegada tem sido reduzido por decisão da Prefeitura. "Diminuiu por questões orçamentárias deles", afirmou após a morte do camelô. A reportagem apurou que a redução chegou a 70% e teria causado insatisfação na PM.

De acordo com a prefeitura, no entanto, o efetivo não diminuiu. A administração municipal diz que manteve o número de vagas da gestão anterior e até ofereceu 1.500 a mais, mas que apenas 114 policiais se interessaram.

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