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Gil Rugai é levado para Penitenciária de Tremembé

O publicitário foi condenado a 33 anos por matar o pai e a madrasta em 2004

São Paulo|Do R7

Gil Rugai voltou a Tremembé depois de cinco anos
Gil Rugai voltou a Tremembé depois de cinco anos Gil Rugai voltou a Tremembé depois de cinco anos

O publicitário Gil Rugai, que se entregou à polícia no começo da manhã desta quarta-feira (5), foi encaminhado ao Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, onde ele já esteve há cinco anos. Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), Rugai deu entrada no presídio às 17h45.

No presídio, encontram-se outros presos que cometeram crimes de repercussão, como o publicitário Eduardo Martins, suspeito de matar o zelador Jezi Lopes; e o ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por estuprar pacientes.

Na terça-feira (4), o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) manteve a sentença do julgamento, que aconteceu em fevereiro do ano passado, e determinou que o jovem voltasse à cadeia. Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão pela morte do pai e da madrasta.

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O advogado dele, Marcelo Feller, disse que a prisão aconteceu tranquilamente. Os policiais civis foram à casa de Gil Rugai, na zona oeste, logo cedo para cumprir o mandado. Por volta das 8h30, ele chegou ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro da capital. Antes de ir para o presídio, Gil Rugai passou por exame de corpo de delito.

O defensor já afirmou que vai recorrer da decisão do TJ-SP. O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) informou que já recebeu o pedido de habbeas corpus da defesa de Gil Rugai, mas recurso ainda não foi julgado.

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Prisões

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Gil Rugai estava solto desde 2009, quando foi beneficiado com um habbeas corpus do STF (Superior Tribunal Federal). Mesmo após ser condenado pela morte do pai e da madrasta, o jovem não voltou à cadeia. Ele sempre negou participação nos assassinatos. A juíza justificou que o recurso no Supremo precisaria ser julgado.

A defesa de Rugai entrou com uma apelação do TJ-SP para tentar anular o júri. Foi nesse recurso que os desembargadores discordaram da juíza e avaliaram que a liminar do STF não impede a prisão.

Rugai foi preso na fase de investigação do caso, em 2004. Dois anos depois, o Supremo determinou que ele fosse solto. Em 2008, o publicitário foi flagrado pela Rede Record em Santa Maria (RS), onde estava morando e pretendia prestar vestibular para medicina. O rapaz havia deixado São Paulo sem informar à Justiça e, por essa razão, o Ministério Público pediu que fosse decretada nova prisão preventiva, o que aconteceu em setembro daquele ano.

Cinco meses depois, um habbeas corpus do STJ garantiu a liberdade de Gil Rugai, mas em agosto, o mesmo tribunal o revogou. Foi então que o STF concedeu outra liminar, que mantinha o condenado fora da cadeia até ontem.

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