PM não divulgou contagem oficial de manifestantes
Hélvio Romero - 07/09/2015 - Estadão Conteúdo
Movimentos sociais levaram bandeiras de defesa da democracia - contrários aos clamores por impeachment da presidente Dilma Rousseff - além de críticas ao ajuste fiscal, em protestos em São Paulo. Segundo os organizadores, a 21ª edição do Grito dos Excluídos levou 10 mil a duas manifestações.
Uma partiu da avenida Paulista e foi até o Monumento às Bandeiras, no Parque do Ibirapuera, e outra se concentrou na Praça da Sé, no centro da cidade. A Polícia Militar não divulgou uma contagem oficial de manifestantes.
Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, falou sobre os objetivos.
— Neste ano, tem dois pontos principais. Um é a luta por democracia e o segundo é pela não-retirada de direitos sociais, que esse ajuste fiscal não recaia sobre os trabalhadores, sobre as políticas sociais.
Já o advogado e assesor jurídico da Frente de Luta por Moradia, Manoel Del Rio, informou que o momento é de luta contra vantagens.
— Nós vivemos um momento importante em que os movimentos sociais vão ter que lutar contra os privilégios, porque as pessoas que têm privilégios dominam o Judiciário, o Congresso, dominam a maioria da máquina pública. Eles estão pressionando o governo para se apropriar dos nossos benefícios.
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Entre os grupos que participaram da manifestação em São Paulo, havia aqueles que defendem os direitos das mulheres, a igualdade racial, os direitos da juventude e de moradia.
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