Uma jovem de 21 anos acusa um funcionário do bar Santo Pako, em Moema, na zona sul de São Paulo, de agressão. Segundo a mulher, ela tinha ido até o estabelecimento no último sábado (22) com alguns amigos para comemorar o aniversário de um deles.
Chegando lá, a vítima conta que o bar estava muito cheio e que, como a maioria dos amigos dela fuma, eles foram para o lado de fora do local. Ainda segundo ela, a única coisa que separava o lado de dentro e o de fora do estabelecimento era uma porta de vidro que estava destrancada.
— Eu abri a porta porque com ela aberta a gente conseguia ouvir o som de lá de dentro.
Segundo o relato da vítima, nesse momento o funcionário do bar apareceu e fechou a porta. Então, ela abriu de novo para ouvir a música. Isso teria ocorrido cerca de três vezes. Até que teria acontecido a agressão.
— Na terceira vez, quando eu abri de novo, ele fechou a mão e deu um tapa tão forte na minha cabeça que fui para frente.
Depois disso, a vítima diz que o homem fechou a porta, trancou e foi para a cozinha do bar.
— Nisso, todos os meus amigos foram tentar falar com o cara. A gente começou a bater no vidro para tentar falar com ele, pegar alguma informação, nome, alguma coisa assim. Só que ele não apareceu mais. Todos que estavam ali no bar começaram a zombar da gente.
A jovem conta, ainda, que tentou falar com a gerente do lugar, mas que ela teria dito que o agressor era a única pessoa na cozinha e que o local não poderia ficar sozinho. Foi então que a vítima chamou a polícia.
A vítima foi levada para a delegacia e registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal no 27º DP (Distrito Policial), de Campo Belo. Além disso, a mulher também conta que precisou ir para o hospital para tratar de uma fratura que teve na mão na hora em que bateu na porta de vidro para tentar chamar a atenção do agressor.
O R7 entrou em contato por e-mail e telefone com o bar para pedir um posicionamento sobre o caso e saber se o funcionário tinha sido identificado e quais seriam as providências tomadas em relação ao ocorrido. Até o fechamento desta reportagem, o Santo Pako não se posicionou.