O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) inaugurou, na última quinta-feira (14), o CIM (Centro Integrado de Monitoramento) para acompanhar possíveis situações de risco em audiências. A central vai monitorar as câmeras que podem ser acionadas por juízes usando um dispositivo que está sendo chamado de “botão do pânico”.
A previsão é que o sistema seja instalado em 46 prédios de todo Estado até o final de 2018. Por enquanto, os dois primeiros prédios que receberam o novo aparato são os fóruns do Butantã e o de Santos.
Com o novo sistema, cada juiz deve receber um controle remoto que, quando é acionado, liga a câmera de segurança do gabinete e manda um alerta para a central de monitoramento, que está no centro de São Paulo. Segundo o TJ-SP, o operador da central saberá o que está acontecendo e deve acionar os protocolos de segurança pré-estabelecidos.
O juiz assessor da Presidência e integrante da Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados, Valdir Ricardo Lima Pompêo Marinho, disse que o sistema de monitoramento não interfere na privacidade dos magistrados, pois o vídeo só é ativado quando o botão é pressionado pelo juiz.
Segundo o TJ-SP, com poucos cliques, um operador do CIM pode acessar às câmeras de prédio e receber imagens em tempo real. O operador ainda consegue visualizar a planta do prédio e tem à disposição protocolos de segurança específicos.