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Justiça de SP adia interrogatório de Paulo Cupertino para novembro

Defensoria Pública insistiu na oitiva de um filho de Cupertino, testemunha convocada que não foi localizada

São Paulo|Do R7

O empresário Paulo Cupertino
O empresário Paulo Cupertino O empresário Paulo Cupertino

O interrogatório do empresário Paulo Cupertino à Justiça, previsto para ocorrer nesta sexta-feira (7), foi adiado para o dia 25 de novembro. A Defensoria Pública, que representa o réu acusado de triplo homicídio, insistiu que seja ouvido como testemunha um filho de Cupertino, que não foi localizado.

O empresário é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele em 2019. Ele foi preso em maio deste ano, após ficar quase três anos foragido. 

A audiência de instrução na Justiça, que permitirá ao juiz do caso decidir se o réu irá a júri popular, foi inicialmente marcada para agosto, mas acabou suspensa após o não comparecimento de testemunhas. A sessão foi retomada nesta sexta, mas, novamente, a ausência de uma testemunha convocada motivou o adiamento. 

Uma sobrinha de Cupertino chegou a prestar depoimento nesta sexta. Em seguida, seria a vez do filho de Cupertino, que não estava presente. A Defensoria Pública, que representa o réu, insistiu, porém, para que o jovem seja ouvido. Com isso, a audiência foi remarcada para novembro.

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O empresário estava presente à audiência no Fórum Criminal da Barra Funda. Além dele, seriam ouvidos também dois amigos de Cupertino que se tornaram réus por supostamente ajudá-lo a se esconder.

O crime

Cupertino foi preso em maio em São Paulo, quase três anos após o crime. Nesse período, investigadores foram a mais de cem endereços e fizeram buscas até no Paraguai, sem conseguir detê-lo. Ele foi encontrado após uma denúncia, hospedado em um hotel na zona sul de São Paulo. No local, foram achados também itens usados com disfarce, como chapéus.

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Na época em que o crime ocorreu, a filha de Cupertino, Isabela Tibcherani, tinha 18 anos, e o namorado dela, o ator Rafael Miguel, 22. Ele teria ido à casa da jovem após ela ter tido uma crise de ansiedade por conta de toda a pressão do pai para que ela acabasse o namoro.

Rafael foi com os pais à casa da família para poder conversar com Paulo Cupertino. Ao chegar lá, eles foram recebidos apenas pela mãe de Isabela. Segundo a denúncia, Cupertino apareceu depois e atirou 13 vezes contra os três, que não resistiram.

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De acordo com o laudo elaborado pela Polícia Técnico-Científica de São Paulo, sete tiros atingiram Rafael, um deles na cabeça, outro no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo. O pai dele foi baleado quatro vezes, no peito e nos braços, e a mãe levou dois tiros, no peito e no ombro.

Cupertino responde por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem dar possibilidade de defesa às vítimas, e deverá ir a júri popular.

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