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Justiça decide nesta segunda-feira se aceita recurso para reabrir investigação de caso Pesseghini

Polícia concluiu que adolescente matou a família; avós paternos do garoto contestam versão

São Paulo|Do R7

Marcelo junto com os pais; o casal fazia parte da Polícia Militar
Marcelo junto com os pais; o casal fazia parte da Polícia Militar Marcelo junto com os pais; o casal fazia parte da Polícia Militar

A Justiça decide nesta segunda-feira (23) se aceita pedido para reabrir investigação sobre a chacina que vítimou  uma família na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. No dia 5 de agosto de 2013, os corpos da policial militar Andréia Bovo Pesseghini, do marido dela, o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini, e do filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, foram encontrados na casa onde as vítimas moravam.

Em outro imóvel no mesmo terreno, estavam os corpos da avó materna do garoto, Benedita Oliveira Bovo, e da tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva. O adolescente foi apontado pela polícia como autor das mortes e o caso foi arquivado pelo Ministério Público em junho de 2014.

De acordo com a advogada que representa os pais do sargento da Rota, Roselle Soglio, o julgamento do recurso de apelação apresentado por ela está marcado para as 13h30, no Palácio da Justiça, centro de São Paulo. Roselle, que também é especialista em perícias criminais, pede que seja reconhecida a inocência do filho do casal. Os avós paternos do garoto contestam a versão da Polícia Civil. De acordo com a investigação, o menino usou a arma da mãe, uma pistola .40, para praticar os crimes. Depois de matar os parentes, o garoto foi para a escola dirigindo um dos carros da família e, ao voltar para casa, cometeu suicídio, conforme conclui a apuração.

O primeiro recurso foi apresentado por Roselle junto ao Tribunal do Júri, mas como Marcelo era menor de idade, a decisão ficou a cargo da Vara da Infância e da Juventude, que negou o pedido de reabertura do caso. A advogada pleiteia também uma nova investigação a fim de apurar a autoria da chacina.

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Ela considera que houve uma série de falhas na fase da apuração policial e é a partir disso que se baseia para sustentar a apelação. Ao R7, Roselle Soglio afirmou que a expectativa dela em relação ao julgamento é positiva e que confia em uma decisão favorável por parte dos desembargadores que irão analisar o recurso.

Na hipótese de não obter sucesso, ela pretende levar o caso para Brasília.

— Vou pedir para que o caso seja federalizado. Vou pedir para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tome uma atitude na medida em que ele pode determinar, seja o Ministério Público, seja a Polícia Federal, que faça uma nova investigação. Mas isso é em casos extremos. Tenho que aguardar o trâmite normal.

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