Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Justiça decide que mãe suspeita de matar filhas no Butantã deve ir à cadeia quando deixar hospital

Mary Knorr teve a prisão preventiva decretada e está internada há quase duas semanas

São Paulo|Do R7

Paola e Giovanna foram encontradas mortas no sábado (14), na casa onde moravam, no Butantã
Paola e Giovanna foram encontradas mortas no sábado (14), na casa onde moravam, no Butantã Paola e Giovanna foram encontradas mortas no sábado (14), na casa onde moravam, no Butantã

A juíza Lizandra Maria Lapenna, da 5ª Vara do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda decidiu, nesta sexta-feira (27), que a mãe suspeita de matar as duas filhas, no Butantã, zona oeste de São Paulo, deverá ir para a cadeia quando receber alta do hospital onde está internada desde que os corpos foram descobertos, há quase duas semanas.

Na quarta-feira (25), o Ministério Público já havia emitido um parecer sobre o pedido de liberdade. A promotora Mildred Gonzalez Campi levou em consideração a gravidade do crime e ausência de depoimentos que apontassem que a suspeita sofre de algum problema mental e se manifestou contrária à soltura da mãe.

A promotora ainda reforçou que somente um laudo psiquiátrico irá dizer se Mary Vieira Knorr, de 53 anos, tem algum distúrbio que possa ter feito com que ela cometesse os crimes. Segundo o Hospital Universitário, a mãe das adolescentes segue internada, com o quadro de saúde estável, e sem previsão de alta.

Mary teve a prisão preventiva decretada há uma semana. Para a Polícia Civil ela é a única suspeita do duplo homicídio.

Publicidade

O caso

As adolescentes Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14, foram achadas mortas na tarde de sábado (14), após outra filha de Mary, do primeiro casamento, não conseguir falar com a mãe por alguns dias. Quando PMs arrombaram a porta da casa, encontraram a suspeita deitada em um sofá, dizendo que as meninas estavam mortas.

Publicidade

Os corpos das adolescentes estavam, já em estado de decomposição, em um quarto, cada uma em um beliche. A polícia aguarda a conclusão dos laudos para saber o que causou as mortes e quando elas aconteceram. O cachorro da família também havia sido morto, com um saco plástico na cabeça, e havia indícios de que o gás da casa tivesse sido aberto.

As duas meninas foram vistas pela última vez na quarta-feira (11), quando foram à escola. No dia seguinte, a mãe foi ao aniversário da amiga de uma das filhas, vizinha delas, mas sem as adolescentes.

Publicidade

O delegado Gilmar Contrera, que investigou o caso, disse ter certeza de que Mary passava por dificuldades financeiras e que tinha diversos processos por estelionato e apropriação indébita. Mesmo sem registro profissional, ela atuava como corretora de imóveis. A polícia diz que ela usava a profissão para aplicar golpes.

Agora, os autos retornam à promotora, que vai decidir se oferece denúncia contra Mary Knorr pelo duplo homicídio. Ela tem o prazo de cinco dias para enviar o pedido à Justiça, caso isso aconteça. 

O advogado Lindenberg Pessoa de Assis, que defende Mary, não havia retornado o contato até a publicação desta matéria.

Família de mãe suspeita pela morte das filhas em SP fala em “surto” e critica indiciamento

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.