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Justiça manda soltar policiais que mentiram sobre morte de travesti na zona leste

Laura de Vermont, de 18 anos, morreu depois de ser espancada na Vila Curuçá, no sábado (20)

São Paulo|Cícera Moreira, Stephanie Nascimento e André Caramante, da TV Record

Laura de Vermont morreu depois de ser espancada na zona leste
Laura de Vermont morreu depois de ser espancada na zona leste Laura de Vermont morreu depois de ser espancada na zona leste

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu, nesta quarta-feira (24), liberdade provisória aos policiais militares Ailton de Jesus, 43 anos, e Diego Clemente Mendes, 22, presos em flagrante pela Polícia Civil, sob a suspeita de mentir sobre a morte da travesti Laura de Vermont, 18 anos, cujo nome de registro é David Laurentino de Araújo.

Os PMs Ailton e Mendes foram presos em flagrante por falso testemunho e fraude processual. Ambos também são investigados por homicídio contra Laura, de acordo com a Polícia Civil. Quando apresentaram a primeira versão sobre a morte da jovem, os PMs não revelaram ter atirado contra Laura.

A fiança para soltura dos PMs foi fixada ao pagamento de um salário mínimo para cada um deles e mediante o compromisso “de afastamento das testemunhas arroladas no boletim de ocorrência e que não sejam da corporação”.

Ao libertar os dois PMs, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz também escreveu: “sem adentrar na apreciação do mérito e das provas (que ainda estão para ser colhidas no contraditório judicial), não se antevê, prima face, que estejamos diante de criminosos contumazes. Além disso, não se pode presumir que soltos trarão dificuldades à instrução processual ou irão se furtar à aplicação da lei penal, caso confirmada ao final a culpabilidade”.

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Um vídeo gravado antes do encontro de Laura com os PMs mostra a jovem machucada e caminhando, desnorteada, repetindo palavras desconexas. A suspeita da Polícia Civil é de que os militares tenham espancado Laura depois de ela ter tentado fugir no carro da polícia, dirigindo sozinha. Os pais da jovem afirmam que ela não sabia guiar. Laura só parou após bater o veículo em um muro.

PM envolvido na morte de travesti foi condenado por atirar em sobrinho

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