O laudo necroscópico do IML (Instituto Médico-Legal), da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, apontou que um golpe na cabeça foi a causa da morte da assistente social Márcia Martins Miranda, 41 anos, em outubro deste ano.
O corpo da assistente social foi encontrado no dia 7 de novembro, um mês depois dela ter desaparecido, enterrado em uma casa alugada por seus sogros, na região do Butantã, zona oeste de São Paulo.
Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), o laudo constatou que ela sofreu politraumatismo craniano, e não asfixia, o que significa que ela não foi enterrada viva.
A pasta afirma que não tem informações sobre qual objeto foi usado para atingir a cabeça da vítima. Os sogros da assistente social, que negam ter cometido o crime, estão presos preventivamente. Eles são suspeitos de terem matado e enterrado a nora para ficar com a guarda dos netos.
O caso
Márcia desapareceu no dia 2 de outubro. Ela foi vista pela última vez na avenida Corifeu de Azevedo Marques, na região do Butantã, após sair de casa para ir ao trabalho.
A assistente social estava se separando do marido e, segundo o delegado Mário Sergio, do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), o divórcio foi “consensual, sem brigas, sem disputas, feito de forma serena e com tempo”.
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O casal havia decidido que abriria uma conta para cada um dos dois filhos, um de 4 anos e outra de 9 meses. Além disso, Márcia ganharia uma casa onde ficaria com as crianças.
No entanto, segundo as investigações, os sogros da assistente social teriam cometido o crime porque queria a guarda dos dois netos. Antes de ser morta, a vítima encontrou com os suspeitos acredintando que estava indo visitar uma casa que alugaria para morar.
A casa onde Márcia foi enterrada, que fica no bairro Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo, segundo a Polícia Civil, teria sido alugada pelos sogros duas semanas antes do ocorrido.