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Líderes do PCC agridem agente em Venceslau e são levados para o castigo

Paulinho Neblina e Cláudio Barbará foram isolados em celas da Penitenciária 1 da cidade

São Paulo|Alvaro Magalhães e Josmar Jozino

Presídio de Presidente Venceslau abriga líderes do PCC
Presídio de Presidente Venceslau abriga líderes do PCC Presídio de Presidente Venceslau abriga líderes do PCC

Dois detentos apontados pelo Ministério Público como integrantes da cúpula do PCC foram levados, nesta quarta-feira (30), para celas de castigo, após agredirem funcionários na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, afirmaram agentes penitenciários ouvidos pelo R7.

O presídio abriga os principais líderes da facção criminosa. A confusão envolveu o agente penitenciário que ocupava o cargo de “chefe de disciplina de plantão” e os detentos Cláudio Barbará da Silva e Paulinho Neblina. Durante a briga, um dos presos teria dito aos agentes: "As famílias de vocês vão chorar na rua". 

O GIR (Grupo de Intervenção Rápida), conhecido como “choquinho”, teve de agir.

A agressão ocorreu na terça-feira (29), no raio 1 da penitenciária, o mesmo em que está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

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No mesmo dia, agentes da SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) teriam tentado, sem sucesso, levar os dois presos para celas de isolamento.

Só na manhã desta quarta, ambos deixaram a Penitenciária 2 e foram isolados na Penitenciária 1 da cidade — a P1 é considerada por agentes penitenciários como o “barril de pólvora” do sistema, pois abriga, em diferentes raios, detentos de diversas facções.

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Neblina é tido como um dos mais perigosos sequestradores de São Paulo. Barbará é apontado como um dos principais ladrões de joias do Estado e estava entre os detentos que seriam resgatados, junto com Marcola, no ano passado, em plano que envolvia até o uso de avião.

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SAP nega agressão

Questionada, a SAP afirmou, em nota, que integrantes do GIR foram obrigados a utilizar “uso moderado da força para conter os sentenciados Claudio Barbará da Silva e Paulo Cézar Souza Nascimento Junior” no encaminhamento “ao pavilhão disciplinar da unidade”.

“A mudança de cela dos presos foi determinada pela direção da unidade, pois ambos apresentaram comportamento agressivo, na tentativa de sublevar a população carcerária da Penitenciária II de Presidente Venceslau”, diz o texto.

Segundo a SAP, “não houve agressão física a funcionários”. “A intervenção do GIR foi necessária, pois os sentenciados recusaram-se a transferir-se voluntariamente de cela”.

A pasta afirmou que “foram instaurados procedimento apuratório disciplinar para apurar a responsabilidade dos sentenciados, além de apuração preliminar para apurar eventual responsabilidade funcional”.

“Também foi aberto expediente para solicitar internação dos sentenciados em Regime Disciplinar Diferenciado”, acrescentou a pasta.

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