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Menina que caiu do quinto andar está em estado grave, mas estável

Vítima está internada na UTI, depois de cirurgia para conter hemorragia no cérebro

São Paulo|Do R7

Continua em estado grave a menina que caiu do quinto andar de um prédio em Arthur Alvim, na zona leste de São Paulo, na noite de terça-feira (29). A garota de cinco anos passou por uma cirurgia para estancar uma hemorragia no cérebro e permanece sedada na UTI, com quadro estável, o que, de acordo com o Hospital Santa Marcelina, é um "bom sinal". 

De acordo com informações passadas pela polícia, a criança teria acordado sozinha no apartamento e, asssustada, cortado a tela de proteção da janela da sala com uma faca serrilhada. Depois, teria, ainda, cortado a tela do quarto com uma tesoura escolar, se apoiado sobre a cama e se debruçado na janela. Ela caiu do quinto andar — uma altura aproximada de 12 metros.

Quando os bombeiros chegaram ao local, encontraram a criança caída na parte externa da área comum do condomínio. 

Em entrevista à Agência Record, o pai da menina, Eduardo Moreira Dias, que é separado de Cristiane Duccas Arantes, mãe da menina, afirmou que a filha não tinha costume de usar tesouras ou facas.

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Ele se diz “desconfiado” da história contada pela mãe, e a acusa de deixar a filha sozinha em casa também em outras oportunidades, tanto na residência da família quanto na residência de parentes.

Dias teria sugerido que Cristiane não seria “uma mãe presente e responsável”.

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De acordo com uma tia de Eduardo, a mãe tinha deixado a menina sozinha no apartamento e ido ao supermercado. Quando voltou das compras, foi informada pelos moradores do prédio que a filha tinha caído da janela e fora socorrida e levada para o hospital.

Cristiane prestou depoimento na quarta-feira (30), e disse ter certeza de que a tragédia foi motivada por uma brincadeira da filha, e não por um crime. Cristiane confirmou que deixou a menina sozinha no apartamento. 

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— Tranquei a porta e a chave reserva ficou lá dentro. Não tem possibilidade alguma de alguém ter entrado no apartamento. Foi uma travessura de criança, porque a televisão estava ligada, no desenho animado. Eu nem subi no apartamento [depois da queda]. Quando voltei, minha filha já estava no jardim, caída.

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