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Menino aparentava estar chorando, diz especialista que viu fotos de família de PMs morta

Maria do Rosário ressalta que foi uma interpretação, que não deverá constar no laudo

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Marcelo (foto) é o principal suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó; após os crimes ele se matou, segundo a polícia
Marcelo (foto) é o principal suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó; após os crimes ele se matou, segundo a polícia Marcelo (foto) é o principal suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó; após os crimes ele se matou, segundo a polícia

A presidente da Associação dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (Apcesp), Maria do Rosário Mathias Serafim, afirmou, em entrevista ao R7, que a aparência de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar a família de PMs quando morreu, era de quem estava chorando. Ela analisou fotos da perícia feita na casa, conseguidas por um programa da TV Bandeirantes.

— Na foto que me foi mostrada ele está com cara de quem está chorando, mas como ele está morto, eu deduzi que ele morreu chorando. [...] A cara dele é de quem estava chorando. A cara cerrada e a boquinha dele fazendo beicinho de choro.

No entanto, a perita ressalta que se trata de uma interpretação dela e que uma informação desse tipo, dificilmente, constará no laudo.

— Não sei se os peritos faziam isso. Eu, se estivesse fazendo o levantamento do local, não descreveria que ele estava chorando. Descreveria o tiro, as manchas de sangue, o revólver na mão dele, mas eu não iria dizer que ele estava com cara de quem estava chorando. Isso não é técnico. É muito subjetivo.

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Ainda sobre a cena do crime, Maria do Rosário reafirmou o que a polícia já havia dito, que a mãe do adolescente, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, era a única que estava acordada quando foi baleada. Na opinião da especialista, o cenário em que aconteceram as mortes não poderia ter sido montado.

— Não teria condição, eu diria. Montar uma cena daquelas seria impossível a meu ver. Aquelas pessoas morreram naquelas posições.

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Investigações

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A Polícia Civil informou, que até segunda-feira (12), 22 testemunhas já haviam prestado depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Um colega de classe de Marcelo e a mãe dele foram interrogados. Um tio-avô do garoto e um policial militar também foram ouvidos na segunda-feira.

O tio-avô levou uma chave que foi encontrada, no sábado (10), no quintal da casa. Ela estava embrulhada em um papel e foi encaminhada à perícia. 

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