A segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira chegou a 9,3% nesta quarta-feira (26), após registrar queda de 0,1%, conforme dados da Sabesp. Apesar da chuva que acumulou 22,3 mm, conforme a medição da pluviometria do dia, o reservatório chegou ao 224º dia consecutivo sem apresentar elevação no total de água armazenada — a última vez que isso ocorreu foi no dia 16 de abril. Por outro lado, as outras represas do Guarapiranga, Alto Tietê e Alto Cotia foram beneficiadas e acumularam juntas 2,9% de crescimento.
Quem mais se beneficiou com as chuvas foi o Sistema Guarapiranga, que obteve 1,5% de ganho no volume chegando assim aos 33,4%. O Sistema Alto Tietê passou de 27,8% para 29,1%. Em menor quantidade, o Sistema Alto Tietê, que não dispõe de reserva técnica subiu para 5,8% após registrar de 5,7% na terça-feira.
De acordo com o meteorologista Adilson Nazário do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), não chovia de maneira significativa, em São Paulo, desde abril. Como exemplo, o Alto Tietê que acumulou 35 mm da chuva de terça. Em abril, a cidade chegou a acumular chuvas de 37 mm.
Segundo a Sabesp, o Cantareira já atingiu acúmulo de 123 mm de água, o que aponta para o segundo maior índice mensal do ano, perdendo apenas para o mês de de março que teve acúmulo de mais de 193,3 mm de água. O motivo das chuvas não influirem no nível do reserversatório se dá pelo solo seco que não consegue armazenar a água.
A previsão é de que as chuvas voltem a atingir à capital na mesma intensidade das chuvas registradas na última terça (25). Segundo Nazário, do final do mês até dezembro São Paulo pode obter registros de chuvas moderadas.