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Motoboy é morto após ser confundido com bandido por tenente da Polícia Militar

Três bandidos foram presos e levados para o DHPP, onde o caso será investigado

São Paulo|Do R7, com Rede Record

Jovem morreu na última sexta-feira (4)
Jovem morreu na última sexta-feira (4) Jovem morreu na última sexta-feira (4)

Um motoboy, de 34 anos, morreu após ser confundido com um bandido pela Polícia Militar, por volta das 15h40, da última sexta-feira (4), na Saúde, zona sul de São Paulo.

A vítima, identificada como Eduardo Inácio, trabalhava como motoboy em um escritório de contabilidade na rua Itaipu, Saúde. O rapaz foi atingido por um tiro disparado por um policial, depois de uma ação mal sucedida para prender um assaltante.

De acordo com a polícia, três ladrões invadiram uma casa vizinha do escritório. A proprietária conseguiu esconder no banheiro e acionou a corporação antes de ser descoberta pelos criminosos. Assim que os policiais chegaram ao local, os bandidos pularam o muro e invadiram outra casa onde dois deles foram presos.

O terceiro suspeito invadiu o escritório de contabilidade e fez o funcionário refém. Ao perceber a chegada de um tenente da Polícia Militar, o suspeito fez um disparo, mas a arma falhou. O tenente revidou a ação e também atirou, mas acabou acertando o motoboy, que morreu na hora.

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Segundo uma testemunha, os dois funcionários estavam no andar de baixo da empresa quando ouviram um tumulto e levantaram pensando que pudesse ser um assalto, momento em que os policiais militares invadiram o local – que mandaram todos ficarem de joelhos e com as mãos na cabeça.

A testemunha e outro funcionário ouviram os disparos e foram colocados em uma sala ao lado. No momento da ação, sete funcionários estavam na empresa: quatro no andar superior e três no piso térreo.

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A Polícia Militar afirma que o tiro disparado contra o motoboy foi de um fuzil. Ainda segundo a corporação, a vítima possui passagem pela polícia.

Inácio tinha 34 anos, era casado e tem um filho de dois anos. O funcionário trabalhava na empresa de contabilidade há 15 anos.

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O tenente da PM prestou depoimento e vai responder por homicídio culposo, quando não tem a intenção de matar. Os três suspeitos foram presos e levados para o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), onde será investigado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informa que os criminosos usaram o motoboy como escudo enquanto atiravam no policial, que, ao se defender, acabou acertando o refém. 

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