O Ministério Público de São Paulo rejeitou a investigação da polícia sobre acidente de helicóptero que matou Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin. Assim, o próprio MP, com aval da justiça, continuará apurando o acidente por conta própria.
Por isso, nenhuma das cinco pessoas indiciadas no mês passado será acusada formalmente. Para a promotoria, não há provas suficientes para denunciar nenhum deles.
De acordo com a investigação feita pela própria promotoria, não é possível afirmar com certeza que realmente existiu o defeito apontado pelo instituto de criminalística como causa da queda.
A conclusão da polícia foi que o helicóptero estava com dois componentes desconectados, fundamentais para que o piloto comandasse a aeronave, e o problema já acontecia no momento da decolagem.
Mas, segundo técnicos ouvidos pelo Ministério Público, se a peça indicada estivesse mesmo desconectada, provavelmente o helicóptero sequer levantaria voo, "não sendo provável que a desconexão apontada seja pré-existente à decolagem", diz trecho do pedido de arquivamento.